Confira aqui as notícias de empresas como Azzas (AZZA3), Direcional (DIRR3), Itaú (ITUB4), Oi (OIBR3) e São Martinho (SMTO3) que protagonizam os destaques corporativos.
Destaques corporativos
Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:
Direcional (DIRR3) anuncia venda de participação na Riva por R$ 2,65 bilhões
A Direcional (DIRR3), uma das principais construtoras do Brasil, anunciou recentemente a venda de uma participação minoritária de sua subsidiária Riva, que atua no mercado imobiliário acima da faixa do programa Minha Casa, Minha Vida.
A transação, realizada com a gestora de crédito e agronegócio Riza Asset, está no centro da estratégia de expansão e reestruturação do grupo, com valores entre R$ 200,0 milhões e R$ 397,0 milhões, a depender da porcentagem adquirida.
A operação, de natureza 100% secundária, avalia a Riva em R$ 2,650 bilhões, o que representa pouco mais de 50,00% do valor de mercado total da Direcional, que, no fechamento da última sessão, contabilizava uma capitalização de R$ 5,10 bilhões.
A Riza Asset, gestora de investimentos focada no agronegócio e no mercado de crédito, adquire entre 7,550% e 15,00% da Riva.
O pagamento vai ser dividido em duas parcelas: a primeira prevista para abril de 2025 e a segunda para outubro do mesmo ano.
A operação representa um passo significativo para a Direcional, que, atualmente, detém 94,50% da Riva, enquanto 5,50% das ações da subsidiária estão nas mãos de executivos da empresa.
Direcional (DIRR3) anunciou que a Riva vai distribuir R$ 150 milhões em dividendos aos seus acionistas
Como parte da negociação, a Direcional (DIRR3) anunciou que a Riva vai distribuir R$ 150 milhões em dividendos aos seus acionistas antes da conclusão da operação, o que pode impactar a avaliação da gestora Riza.
“O valuation da Riza já considera a saída desses recursos“, informou a Direcional, que destacou que a distribuição de dividendos vai ser parte integral da estratégia para consolidar o valor da operação.
Conheça a Riva
A Riva, criada pela Direcional para atuar em um segmento imobiliário superior à “Faixa 3” do Minha Casa, Minha Vida, tem como foco atender clientes com uma faixa de renda familiar entre R$ 4.700 e R$ 12 mil.
Com preços de imóveis variáveis entre R$ 200 mil e R$ 500 mil, a subsidiária visa preencher a lacuna existente entre os programas de habitação populares e o mercado de imóveis mais caros.
Em 2024, a empresa registrou lançamentos de R$ 1,4 bilhão e vendas de R$ 1,70 bilhão, o que representa um crescimento expressivo de 13,6% nos lançamentos e 66% nas vendas, quando comparado ao ano anterior.
Resultados financeiros e perspectivas de crescimento de Direcional (DIRR3)
No terceiro trimestre de 2024, a Direcional (DIRR3) anunciou resultados recordes, e superou as expectativas do mercado.
Nos últimos doze meses, a ação da companhia acumulou uma valorização de quase 50%, uma performance destacada, se considerado o cenário de instabilidade da Bolsa brasileira.
BlackRock reduz participação na Itaúsa (ITSA4)
A gigante americana de investimentos BlackRock anunciou, em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (9), a redução de sua participação na holding Itaúsa (ITSA4).
Em 4 de dezembro de 2024, a BlackRock, em nome de seus clientes, detinha 355.651.523 ações preferenciais (PN) da Itaúsa, o que equivale a cerca de 5,00% do total de ações preferenciais emitidas pela companhia.
A gestora também revelou que detém 23.149 instrumentos financeiros derivados referenciados nas ações preferenciais da empresa.
A BlackRock esclareceu que a sua participação na Itaúsa seria puramente estratégica, sem intenção de alterar o controle acionário ou a estrutura administrativa da companhia.
Vivara (VIVA3) expande operações com abertura de lojas
A Vivara (VIVA3) anunciou, após o fechamento do mercado nesta segunda-feira (9), que completou a abertura de quinze lojas Life e uma loja Vivara nos meses de outubro e novembro.
Essa expansão representa um acréscimo de 1.232,5 metros quadrados de área de vendas, e reforça o plano de crescimento e a expansão da marca no mercado de joias e acessórios.
Natura & Co (NTCO3) solicita cancelamento de registro na SEC
A Natura & Co (NTCO3) comunicou ao mercado, também após o fechamento desta segunda-feira (9), que o seu conselho de administração aprovou o cancelamento do registro da companhia na Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos.
A Natura & Co vai protocolar um Formulário 15F, o que resulta no encerramento das obrigações de divulgação regulatória nos Estados Unidos (EUA).
Apesar do cancelamento, as ações da empresa continuarão a ser negociadas no segmento Novo Mercado, da B3.
São Martinho (SMTO3) aprova pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP)
O conselho de administração da São Martinho (SMTO3) aprovou nesta segunda-feira (9) o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 150.000.000,00.
O pagamento vai ser realizado no dia 19 de dezembro de 2024, com os acionistas que detiverem ações na data de 12 de dezembro de 2024 autorizados a receber o benefício.
Confira as mais recentes mudanças na diretoria de AgroGalaxy (AGXY3)
A AgroGalaxy (AGXY3) anunciou nesta segunda-feira (9) a renúncia de Marcelo Ematne Amaral aos cargos de diretor sem designação específica e membro do Comitê de Sustentabilidade.
A empresa também informou a nomeação de Luiz Conrado dos Santos Carvalho Sundfeld para os cargos de diretor Financeiro (CFO) e de diretor de Relações com Investidores (DRI).
Sundfeld, que possui mais de 25 anos de experiência, traz um histórico de atuação no agronegócio e em empresas financeiras de destaque, como COFCO International e Rabobank.
GetNinjas (NINJ3) aprova nova cisão corporativa
A GetNinjas (NINJ3) anunciou a aprovação de um novo processo de cisão, desta vez com foco na reorganização societária, que vai levar parte de suas operações a ser incorporada pela subsidiária Revee.
Esta reorganização continua um processo de reestruturação iniciado em junho, com o objetivo de especializar e segmentar as operações das empresas, conforme anunciado pela própria companhia.
Hospital Mater Dei (MATD3) recompra e cancela ações em tesouraria
O Hospital Mater Dei (MATD3) anunciou nesta segunda-feira (9) a decisão de cancelar 5.166.054 ações em tesouraria e iniciar um programa de recompra de até 22.996.645 ações ordinárias (ON).
O programa visa aumentar o valor das ações remanescentes e vai ser conduzido dentro das diretrizes estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Simpar (SIMH3) lança nova companhia de concessionárias, a partir de cisão com Automob e Vamos, na B3
A holding Simpar (SIMH3) anunciou que sua nova companhia, focada no segmento de concessionárias de veículos e máquinas, realiza sua estreia na B3 na próxima segunda-feira (16).
A nova empresa, a ser negociada pelo código AMOB3, nasce da cisão das operações da Vamos (VAMO3) e Automob, com previsão de receita de R$ 12.000.000.000,00 ao final de 2024.
Petrobras (PETR4) inicia licitações para expansão da Refinaria do Nordeste (Rnest)
A Petrobras (PETR3)(PETR4) iniciou o processo de licitação para a contratação de fornecedores que irão participar da implantação do segundo trem de refino da Refinaria do Nordeste (Rnest), localizada em Pernambuco (PE).
A refinaria, que entrou em operação em 2014, vai ter seu segundo trem de refino lançado após anos de paralisação.
Sabesp (SBSP3) discute nova política de descontos para grandes consumidores
Após a rescisão de 555 contratos com grandes consumidores, a Sabesp (SBSP3) está em processo de negociação com a agência reguladora para definir novas regras de descontos, que deverão ser finalizadas até meados de 2025.
O novo modelo vai ser aplicado após a privatização da empresa e busca otimizar a estrutura de concessões e acelerar projetos de infraestrutura.
Bradesco (BBDC4) lança teste de pix por aproximação em janeiro e expande pagamentos via Google Pay
Nova funcionalidade promete facilitar transações sem necessidade de login, e amplia o uso do Pix no mercado brasileiro
O Bradesco (BBDC4) anunciou que vai começar a testar a funcionalidade de Pix por aproximação em um piloto programado para janeiro de 2025.
A instituição financeira visa permitir que seus clientes possam realizar pagamentos com a tecnologia de aproximação do Pix, diretamente nos terminais de pagamento da Cielo, uma das principais credenciadoras do país.
Inicialmente, a nova funcionalidade vai estar disponível apenas para os clientes que utilizam os serviços da Cielo, mas, conforme o banco, essa solução vai ser gradualmente estendida a outras credenciadoras.
A funcionalidade vai ser disponibilizada diretamente na tela inicial do aplicativo.
Além de oferecer a nova funcionalidade diretamente nos terminais da Cielo, o Bradesco também iniciou testes com o Google Pay, a carteira digital do Google, para integrar o Pix por aproximação a uma plataforma global.
Existe a previsão de que o serviço esteja disponível para todos os clientes do banco já no mês de fevereiro de 2025.
Isso marca um avanço significativo na popularização do Pix, com uma solução mais simples e intuitiva, similar ao que já acontece com os pagamentos contactless realizados com cartões de crédito e débito.
O Pix por aproximação permite que os clientes realizem pagamentos com o Pix sem a necessidade de autenticação nos aplicativos bancários.
A transação vai ser iniciada diretamente de uma carteira digital, como o Google Pay, e realizada por meio de um “iniciador de pagamentos“.
Esse iniciador vai registrar os dados do Pix na carteira digital e possibilitar pagamentos apenas com a aproximação do celular no terminal de pagamento, sem necessidade de inserir senhas ou realizar qualquer outra etapa.
De acordo com as regras da Banco Central, todos os bancos deverão oferecer a opção de Pix por aproximação a partir de fevereiro de 2025. Entre as instituições que já disponibilizaram a funcionalidade, destacam-se o Itaú (ITUB4), C6 Bank e PicPay, que firmaram parcerias com o Google Pay para viabilizar a implementação dessa tecnologia.
Mateus Bandeira anuncia saída da presidência da Oi (OIBR3), em carta aos funcionários
O executivo deixa o cargo após importantes conquistas no processo de recuperação judicial da operadora
Em uma carta enviada aos funcionários da Oi (OIBR3), Mateus Bandeira anunciou sua saída da presidência da empresa, um movimento que ocorre no contexto de uma assembleia-geral extraordinária, marcada para o próximo dia 11 de dezembro.
A reunião serve para a eleição de um novo Conselho de Administração e a formação de uma nova diretoria estatutária.
A saída de Bandeira faz parte do processo de reestruturação e recuperação judicial da Oi, que incluiu a conversão de dívidas em ações.
Isso resultou na transferência do controle da operadora para os credores da companhia, com a Pimco (gestora de recursos) detentora da maior fatia com 36,66% do capital da Oi. Outros acionistas incluem o SC Lowy (12,33%) e a Ashmore (9,58%).
Bandeira se despediu com uma mensagem de agradecimento aos colaboradores, e destacou as principais conquistas durante sua gestão, como a aprovação do segundo plano de recuperação da Oi e a assinatura de um termo de entendimento com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para alterar o regime de concessão de telefonia fixa para autorização.
“Saio satisfeito e orgulhoso. Satisfeito com as etapas vencidas, com os compromissos resgatados e com as perspectivas realistas de uma Oi viável e sustentável“, afirmou Bandeira, e que ressaltou a importância de sua equipe na superação de dificuldades financeiras e no comprometimento com os serviços prestados.
Bandeira possui vasta experiência no mercado corporativo, e atuou como membro de conselhos em empresas como Vibra Energia (VBBR3), Intelbras (INTB3) e Marcopolo (POMO4), além de ter sido presidente da Falconi Consultoria e do Banrisul (BRSR6).
CVM abre processo administrativo relacionado ao Itaú (ITUB4) após denúncia de desvio de recursos
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) investiga alegações que envolvem o ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo contra o Itaú Unibanco (ITUB4) após uma acusação de desvio de recursos que envolvem o ex-diretor financeiro da instituição, Alexsandro Broedel.
O processo foi aberto no dia 9 de dezembro de 2024, dois dias depois de o banco divulgar um comunicado que informava que Broedel teria violado as políticas internas da instituição e atuado em grave conflito de interesses.
De acordo com o Itaú, Broedel aprovou pagamentos irregulares no total de R$ 10,455 milhões para um fornecedor específico, entre os anos de 2021 e 2024, em violação às normas da instituição.
O banco afirma que o ex-diretor usou seu cargo de CFO para aprovar esses pagamentos de maneira inadequada, e beneficiou-se pessoalmente da relação com o fornecedor.
Este episódio ocorre apenas alguns dias após a demissão do CMO do Itaú, Eduardo Tracanella, acusado de mau uso do cartão corporativo da instituição.
A série de denúncias tem gerado preocupações sobre a governança e práticas internas do banco, o que tem sido cuidadosamente monitorado pelos investidores e analistas.
Azzas (AZZA3) oficializa fim de marcas no processo de integração com Arezzo e Grupo Soma
Decisão visa simplificar portfólio e maximizar o retorno aos acionistas
A Azzas 2154 (AZZA3), empresa resultante da fusão entre Arezzo e Grupo Soma, anunciou nesta segunda-feira (9) a descontinuação de quatro marcas do seu portfólio: Alme, Dzarm, Reversa e Simples.
A decisão faz parte do processo de integração estratégica das duas companhias e visa otimizar as operações para melhorar os resultados financeiros.
Com a descontinuação dessas marcas, o grupo passa a contar com um total de 30 marcas em seu portfólio, e ajusta sua estratégia para maximizar o retorno para os acionistas.
A Azzas 2154 está em processo de avaliação de outras marcas, como Baw, Paris Texas e Troc, para determinar o melhor rumo estratégico.