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No radar, o fundo multiestratégia que vale a pena comprar

Foto Reprodução: Pixabay

O Acionista destaca este mês o que está no radar dos analistas. Ressalta-se aqui as análises da Genial e CM Capital, que recomendam esse fundo multiestratégia, que tem objetivo obter rendimentos e/ou ganho de capital por meio de um mandato mais amplo de investimentos, como em CRIs, ações imobiliárias, cotas de FII e ativos reais. 

O portfólio é formado de ativos que contemplam 72% em CRIs, 14% em FIIs, 8% em caixa e 5% em ações. A estratégia está alocada em ativos geração de renda (85%), ganho de capital (8%) e o restante em ativos com perfil de renda e ganho de capital (7%). O spread médio da carteira de CRIs representa IPCA+9,7% e CDI+3,1%.

Segundo a Genial, em março, a carteira de ações do fundo obteve uma valorização de 0,5%, em comparação com a valorização de 1,1% do índice IMOB e uma desvalorização de 0,7% do IBOV. 

Conforme o relatório da Genial, a flexibilidade de mandato, característica de fundos multiestratégia, permite que o fundo se adapte às variações dos cenários macroeconômicos. “Atualmente, o fundo tem 54% de sua carteira de CRIs atrelada ao IPCA e 46% ao CDI, posicionando estrategicamente frente uma taxa de juros terminal deste ano que pode sofrer uma reversão quanto suas expectativas, anteriormente mais otimistas, e em um contexto de inflação mais persistente”, comentam os analistas.

Saiba mais sobre o SPXS11

  • Na carteira de fundos imobiliários, o fundo adquiriu seis novos FIIs, elevando a alocação para 14% do PL total do SPXS11. 
  • As alocações em FIIs seguiram as estratégias previamente estabelecidas, focando em FIIs de papel com alta liquidez, FIIs com alto desconto patrimonial e FIIs que oferecem maiores dividend yields, sempre considerando o equilíbrio entre risco e retorno. 
  • A carteira de crédito do fundo permanece adimplente e com bom desempenho operacional. 
  • Ao final de março, a alocação total do fundo estava em 92%, com 8% em caixa, e há planos para aumentar a exposição em operações de CRI voltadas para o término de obras.

O fundo que se adapta às adversidades 

 A CM Capital também destaca que o SPX Capital e SYN Prop Tech “possui amplo mandato para investimento em vários setores imobiliários, aproveitando melhor o ciclo e a dinâmica de cada segmento, além de aprimorar a alocação em cenários macroeconômicos adversos”. 

Conforme a CM Capital, este FII negocia com desconto sobre o valor patrimonial, na casa dos 3%, configurando uma oportunidade interessante, “especialmente, após este FII ser agraciado com a participação na composição do IFIX, o que aumenta a liquidez do fundo”. 

Além do mais, a gestão também tem a opção de fazer giros de ativos específicos para angariar ganhos de capital e incrementar os resultados mensais do FII, com destaque para as operações dos CRI, cujos ativos e estruturação a equipe de gestão já trabalhou em tempos passados. A CM vê com bons olhos esta “oportunidade de investimento no fundo imobiliário SPX SYN Multiestratégia, buscando preço-alvo de R$ 10,45/cota em 2024”. 

Pontos positivos

  • Possui yield mensal de 0,99%, perto de 12,55% anualizado, 12,99% nos últimos 12 meses, bem competitivo, o que reforça a atratividade deste fundo imobiliário. 
  • Negocia no valor patrimonial o que, em termos de preços, significa oportunidade para investimento e aproveitar a alocação dos investimentos imobiliários que o gestor fizer, com possibilidade de elevação nos rendimentos mensais.
  • A gestão pode fazer um giro de carteira, de modo a ter maiores ganhos de capital dentre os ativos negociados e, como consequência, elevar a distribuição dos rendimentos mensais, especialmente, na venda dos CRIs e de alguns fundos imobiliários.
  • A facilidade da negociação desses ativos e sua análise deriva de períodos de trabalho em conjunto no mercado imobiliário, ou seja, a equipe de gestão tem larga experiência e proporciona maior fluidez e diligência na análise dos ativos investidos e a investir. 
  • O mandato do FII é amplo e permite a gestão analisar diversas operações e ativos imobiliários, de forma a distribuir a alocação de recursos, conforme cenário econômico, microeconômico e de fundamentos.

Riscos/Desafios

  • O FII possui alta exposição do Caixa/Equivalentes de Caixa no patamar de 8%, o que mina aprimoramento de carrego deste fundo imobiliário ao longo do tempo. Tão logo a gestão invista estes recursos, seja em FIIs, ações imobiliárias ou CRIs com foco no setor residencial, pode elevar as receitas imobiliárias mais rapidamente, proporcionando, como consequência, aumento do rendimento mensal para os investidores. 
  • O FII precisa crescer em termos de patrimônio, fazendo isso, por meio de elevação dos rendimentos que, por sua vez, aumenta o valor de mercado do FII, o que provoca prêmio de negociação em ambiente de bolsa de valores, uma oportunidade de chamar nova emissão de cotas por um valor mais baixo, porém igual ou maior àquele valor patrimonial por cota. 

Acompanhe as principais recomendações de FIIs para qualificar e diversificar a sua carteira por aqui.

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Este post está disponível na íntegra no Clube.Acionista

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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.
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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.

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