20 de dezembro de 2021

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O Grupo Soma e o Nubank possuem algo revolucionário em comum

Você provavelmente deve ter acompanhado a notícia de que o Grupo Soma comprou, há pouco mais de um mês, a marca byNV, marcando sua primeira aquisição desde seu IPO. Na época, logo após a notícia, suas ações subiram rapidamente quase 11%, elevando o valor de mercado da companhia para R$4,7 bilhões.

Bom, não sei se você é acionista do Grupo ou não, mas para conhecimento, a empresa é dona de marcas como Animale, Cris Barros, Farm e outras. O fato é que essa compra colocou a primeira marca digital nativa no portfólio da Soma. E isso é de uma relevância e tanto.

Hoje, precisamos falar sobre tendência. Sobre a força do digital que é a cada dia mais evidente. Sobre como analisar o quão perto uma companhia é de seu público, e como ela se comunica com ele. Isso já faz toda a diferença em reconhecer o potencial de uma marca.

Para isso, eu apenas tenho duas palavrinhas: “Creator Economy”.

Não sei se você sabe, mas isso o que estou fazendo neste exato momento em que digito este artigo, sentada em minha escrivaninha, no meio do meu quarto, é criar conteúdo.

Eu crio conteúdo para o mercado financeiro desde 2018. É uma paixão que descobri por acaso, já contratada em uma conhecida empresa do mercado. Antes daquele ano, eu nem sequer tinha ouvido falar nessas duas palavras. Assim como a grande maioria das pessoas também nunca ouviu.

A grande questão é que as marcas vão, não só inserir os “creators” em sua estratégia e cocriar com eles, mas também transformar a atenção que eles têm do público em ativos e criar novas marcas. Resumindo: passou da hora dessa questão ser também avaliada ao mensurar o real valor que uma companhia tem.

Os criadores de conteúdo tem revolucionado o marketing. A proposta de valor é básica: entregar uma nova forma de se comunicar com o consumidor final. 

Você lembra que não há muito tempo atrás pedíamos a opinião de pessoas de confiança para comprar qualquer novo produto? Agora, essas pessoas de confiança são os “creators”; com um toque a mais. Eles passam emoções, sensações, e paixão!

Nos dias atuais, já existem 50 milhões de pessoas em todo o mundo que se consideram criadores de conteúdo. Pouco mais de 2 milhões são profissionais. O “Creator Economy”, nada mais é do que a capitalização do trabalho de um influenciador, seja através de conteúdo audiovisual, do próprio Instagram, ou até mesmo escrevendo um artigo mais complexo.

A procura por esse tipo de profissional é gigantesca; a grande maioria das marcas já compreendeu que é fundamental explorar essa possibilidade, e atualmente 71% das grandes empresas consideram os “influencers” parte importante da estratégia de marketing.

Vou te apresentar um outro dado, agora um pouco mais chocante. Nos Estados Unidos, o número de pessoas que se deixam influenciar por esse segmento é de aproximadamente 10%. No Brasil, esse número ultrapassa os 40%. 

Os EUA investem quase o dobro em mídias sociais e apresentam um retorno de apenas quase 1/4. O nosso potencial é pouco explorado por aqui, e algumas – várias – empresas ainda resistem em criar estratégias com base em criação pesada de conteúdo. 

Claro, existem as inteligentes exceções. O caso que citei da byNV, criada pela influenciadora digital Nati Vozza, é uma delas. O Nubank com a Anitta, é outra. Você gostando ou não, dessas pessoas ou marcas, não pode deixar de admitir a jogada genial que há por trás. 

E claro, esse é apenas o começo. As marcas tradicionais estão entendendo que, para vencer, dobrar receitas, atingir novos públicos, precisam se transformar. É preciso ficar mais próximo dos seus consumidores e compreender as suas necessidades para atender às suas expectativas. 

Deixo a pergunta: seu portfólio está preparado para acompanhar essa revolução?

Até quarta-feira!

de Tayllis Zatti

📑 Você precisa saber

Via aprova emissão de R$ 400 mi em Notas Comerciais Escriturais

Empresa aprova 1ª emissão de Notas Comerciais Escriturais, segundo comunicado ao mercado. Emissão em série única para investidores qualificados. Vencimento: junho/2023 Remuneraçã: CDI + 150 pontos. Recursos serão destinados ao pagamento de parte do valor total da amortização da 4ª emissão de debêntures da companhia.

Omega Geração: Ações da Omega Energia estreiam na B3 em 27/dez

Conselho de administração homologou a incorporação das ações da Omega Geração pela Omega Energia, que será operacionalizada em 23/dez, segundo comunicado. 23/dez. será último dia de negociação das ações da Omega Geração na B3. Ações Omega Energia serão negociadas sob o ticker MEGA3. Acionistas da Omega Geração receberão, para cada ação detida da companhia, 2,26 novas ações ON da Omega Energia.

(Confira na íntegra esse e outros relatórios da Necton Investimentos)

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