Depois de dois anos prejudicado pelas restrições da Covid, agora o Natal em Nova York está esplendoroso.
São turistas de todos os lugares do mundo, e de outros estados americanos, com razoável destaque para os brasileiros, querendo ver as atrações de sempre:
– Show de fim de ano no Radio City Music Hall, com as (e os) indefectíveis Rockettes, grupo de coristas que remonta à época dos Esfuziantes Anos Vinte (The Roaring Twenties) e, duas décadas mais tarde, ocasião em que um jovem Frank Sinatra fazia shows na casa, provocando histeria nas adolescentes.
– Congestionamento de pedestres nas calçadas.
– Restaurantes totalmente lotados.
– Fila para fotografar a árvore de Natal do Rockefeller Center.
– Uma hora de espera para se entrar na loja da Lego.
Não importa se está caindo uma nevasca, ou se a temperatura cai a zero graus Fahrenheit (- 18º Celsius), Nova Iorque no Natal é a Meca do consumo.
Quem estiver hospedado num apart, e pretende fazer uma ceia com a família, aconselho a comprar os ingredientes no Zabar’s, uma das mais sofisticadas delis do mundo. Fica no nº 2245 da Broadway, Upper West Side, pouco ao norte do Lincoln Center.
Não se espante se tiver de esperar meia hora para comprar uma salada de lagostas ou de caranguejos do Alaska.
Só aconselho a não se basear no Natal nova-iorquino para concluir que a economia mundial esteja experimentando um boom espetacular.
Ivan Sant’Anna
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