Outubro é sobre marcado pela lembrança do Outubro Rosa, o mês de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Apesar da importância da data, poucos conhecem a história desta importante data. Para aquelas(es) que ainda não conhecem a história, ai vai!

O movimento surgiu nos Estados Unidos, onde vários estados já contavam com ações isoladas referentes aos cuidados contra a doença neste mês. Isso resultou na decisão, por parte do Congresso Norte-Americano, de transformar oficialmente outubro no mês de prevenção do câncer de mama. No fim do século passado, o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure 1 como símbolo do esforço contra a enfermidade e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, EUA, em 1990.

Ao longo da década, entidades de outras cidades do país passaram a celebrar e fomentar ações voltadas à prevenção do câncer de mama, época em que surgiu a expressão Outubro Rosa, em referência à cor do laço.

Hoje, a ideia já está disseminada pelo mundo todo, seja com ações diretas como eventos e desfiles de moda, ou com a iluminação da cor rosa de grandes construções, iniciativa repetida nos quatro cantos do planeta. As atividades têm como objetivo principal a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce, o que aumenta muito as chances de cura.

O combate ao câncer de mama é uma questão de humanidade!

Agora que você já conhece a história do Outubro Rosa, quero hoje trazer uma breve reflexão. A vida tem a sua própria maneira de nos testar. O câncer de mama é um desses testes, uma batalha silenciosa que milhares de mulheres enfrentam todos os dias. Mas esta luta não é apenas sobre células malignas e tratamentos médicos; é sobre esperança, resiliência e o poder do espírito humano.

O combate ao câncer de mama é uma questão de humanidade! É sobre comunidades se unindo, apoiando-se mutuamente e compartilhando histórias que inspiram e fortalecem. É sobre lembrar a cada mulher que ela não está sozinha, que há uma rede de amor e apoio à sua volta. Cada diagnóstico traz consigo uma tempestade de emoções. Medo, tristeza, raiva, confusão…, Mas, entre essas ondas tumultuadas, emergem histórias de coragem inabalável. Mulheres que, mesmo diante do desconhecido, escolhem lutar, não apenas por si mesmas, mas por suas famílias, amigos e todas as outras que, um dia, poderão enfrentar o mesmo desafio.

Por trás de cada estatística, há uma pessoa

Eu mesma, conheço uma mulher incrível, que está passando por este processo tão desafiador, e por isto, dedico o texto de hoje a ela. Reservo-me o direito de não citar o nome dela, para preservá-la, mas ela saberá que este texto é para ela. Ela é uma mulher incrível, que atua no Mercado de Capitais há muitos anos, sua competência é implacável. E ainda encontra tempo para ensinar e dividir tudo que sabe.

Por trás de cada estatística, há uma pessoa. Uma mãe, uma filha, uma irmã, uma amiga. Cada uma com sonhos, esperanças e ambições. E é por elas que continuamos a lutar, a pesquisar, a educar e a sensibilizar. Porque cada vida salva é um universo de histórias, sorrisos e momentos preciosos.

O câncer de mama pode ser implacável, mas a força e determinação das mulheres são infinitas. E quando unimos essa força à ciência, à pesquisa e à solidariedade, criamos uma onda imparável de esperança.

Então, a todas as guerreiras, sobreviventes, aquelas em tratamento e aquelas que partiram, esta é a minha homenagem.

Que este mês de conscientização sobre o câncer de mama nos lembre da importância do autoexame, da detecção precoce e principalmente da solidariedade. Porque, para além da governança, é o amor, a empatia e a determinação que nos levarão à vitória.

Por Glades Chuery
Diretora da TATICCA Allinial Global Brasil
Coordenadora do IBRI Mulheres

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