A semana
chegou ao final com movimentação heterogênea para o mercado da pecuária bovina
de corte, mas confirmando a estabilidade de preços e com alguns ganhos pontuais
em estados produtores. O fato é que valorização existe para arroba, está
chovendo (o que muda as articulações de oferta de animais para abate), as
exportações seguem em ritmo muito forte, boi sobe no mercado futuro e, anotem
aí, cedo ou tarde o milho vai subir.Vou começar a
argumentação pelo último dados adicionados ao “lead”, primeiro parágrafo do
artigo, e falar sobre a produção de milho no Brasil. Os preços são baixos para
os produtores do cereal, mercado que segue limitado e com poucas negociações. Evidentemente,
o fator desanimou agricultores que reduziram as áreas de cultivo, produção e
produtividade (reflexo de clima e menor investimento).

Enfim, a
estimativa de produção de milho total no 7º levantamento da Conab para a safra
de grãos é de 110,96 milhões de toneladas, 15,9% menor que a temporada anterior.
Mais do que isso, o estoque final da safra está estimado em 5,58 milhões de
toneladas, o menor desde 2017, pelo menos.

O milho em
algum momento sobe, assim como o boi, no mercado futuro, na B3, mostra força.
Nesta sexta-feira, dia 12, os negócios atingiram R$ 246,85 por arroba na
posição de outubro, e 246,95 no contrato de novembro, altas de 0,50% e 0,18%,
em um movimento que mostra viabilidade para atividades de confinamento, por
exemplo.

Embarques

A média diária
de embarques de carne bovina em abril está em 10 mil toneladas por dia, como já
comentei por aqui. Ao mesmo tempo, o pecuarista ganha robustez e eleva a
resistência em relação aos preços ofertados abaixo da referência. Do outro
lado, as escalas de 8 a 9 dias são confortáveis.

Com os fatores
citados, temos o resumo da semana e que deve ser a tônica da próxima:
estabilidade com um ou outro rali para compra de bovinos prontos para o abate.

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