Estudo financiado pela Universidade da Pensilvânia e pela Harvard Business School, nos Estados Unidos, aponta que mulheres têm dificuldade em se autopromover no mercado de trabalho: 33% das participantes fizeram avaliações menos favoráveis que os homens em relação aos seus próprios desempenhos.

Para fazer a análise, a pesquisa ouviu profissionais de ambos os sexos com resultados semelhantes, pedindo que cada um desse um feedback dos seus próprios trabalhos.

Em entrevista ao jornal Extra sobre o tema, a professora do Insper e pesquisadora em Economia de Gênero, Regina Madalozzo, diz que a falta de autopromoção por parte das profissionais pode impactar no crescimento de suas carreiras.

“Da mesma forma que a agressividade é chamada de assertividade quando é um homem que a assume, a autopromoção é vista com melhores olhos quando vem deles. Só que a falta de autopromoção das mulheres pode influenciar as chances de sucesso em ambientes competitivos”, comenta Regina Madalozzo.

Para reverter esse quadro, ela acredita que é preciso desenvolver a confiança no potencial desde a infância.

“Precisamos trabalhar a educação e a socialização de meninas para que elas possam desenvolver confiança em suas capacidades”, complementa.

Em 2019, o LinkedIn também analisou o comportamento das mulheres ao se candidatarem a uma oportunidade de emprego. Os resultados demonstraram que elas preferem concorrer em um processo seletivo sem contar com a indicação de alguém e que, na maioria das vezes, só procuram empregos para os quais se sentem realmente qualificadas, enquanto os homens aproveitam as oportunidades mesmo não tendo todos os pré-requisitos necessários.

Com informações do portal Extra.

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