Mesmo as mulheres ocupando quase a metade dos empregos formais no Brasil, no mercado de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, na sigla em inglês) elas representam 26% de profissionais atuantes no setor. É o que revela o levantamento financiado pelo International Development Research Centre com coordenação de Cecilia Machado, da Escola Brasileira de Economia e Finanças, co-coordenação de Laísa Rachter, do Instituto Brasileiro de Economia, e a participação da pesquisadora Mariana Stussi e do pesquisador Fabio Schenider.

O estudo mostra, ainda, que essa realidade não é exclusividade do Brasil. Os Estados Unidos, por exemplo, têm uma realidade muito semelhante: as mulheres são 47% do total de trabalhadores e ocupam apenas 24% das vagas de STEM.

No entanto, o que faz o cenário brasileiro ser ainda mais desafiador é que o índice de participação no setor pouco avançou nos últimos anos. Em 2019, a participação relativa das brasileiras era de 35,4%, mesmo número registrado em 2003.

As empresas têm um papel fundamental para transformar essa realidade e podem, inclusive, ser protagonistas desta mudança ao apoiar iniciativas de startups e negócios sociais que promovam a formação de jovens mulheres em Tech, além de oferecer mais oportunidades internas e promover o desenvolvimento de profissionais nessas áreas.

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Com informações do Valor Econômico.

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