As mulheres são maioria no Brasil e representam cerca de 51,5% da população, segundo o IBGE. No entanto, o mesmo não acontece no setor da Construção Civil, principalmente nos canteiros de obras, onde os trabalhadores são majoritariamente homens.

De acordo com um novo estudo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAIM), a participação informal feminina representa apenas 4,4%. No mercado formal, esse número é um pouco maior, mas ainda muito distante do masculino: 9,2%.

MRV (MRVE3) quer mudar as estatísticas

A construtora MRV&CO está há muito tempo no processo de acelerar a participação das mulheres na construção civil. A empresa assumiu o compromisso com a ONU, em 2022, de subir de 21% para 30% o número de mulheres em seu quadro de funcionários até 2030; e de 37% para 45% o percentual de líderes femininas. Dois anos após o acordo, este último desafio já foi ultrapassado. Atualmente, 46% da liderança da companhia é formada por mulheres, e o número de colaboradoras também subiu para 22%.

Elas Por Elas

Divulgação/MRV

O projeto Elas Por Elas (foto), que finalizou no último mês, reuniu 18 mulheres em sua terceira edição, entre diretoras e gestoras executivas da MRV e das empresas do grupo MRV&CO, para uma jornada de fortalecimento da liderança feminina. Ao longo de três meses, o grupo se aprofundou em assuntos como “Gestão das Emoções” e “Liderança Transformadora”.

Outro projeto da empresa é o programa Elas Transformam a Construção Civil, que capacita mulheres em vulnerabilidade social para trabalhar no setor. Com investimentos superiores a R$ 1 milhão, o objetivo do projeto é formar mais de 450 mulheres este ano, por meio de aulas práticas e teóricas de azulejista e pintura. O curso tem duração de três meses.

Vale a pena investir na MRV?

Segundo os especialistas da Toro, a MRV continua sendo a principal empresa no Brasil no segmento de construção de imóveis elegíveis ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), destacando-se no mercado de baixa renda devido à alta demanda por moradias no país. A expansão das faixas do programa devem aliviar em partes a pressão de custos que o setor enfrentou nos últimos anos, além de fortalecer a demanda.

Já é possível observar que a MRV começa a aumentar o ticket médio e recuperar a margem bruta para patamares normalizados nos empreendimentos mais recentes.

O Bradesco BBI e o Itaú BBA recomendam a compra das ações da MRV. (IA-Gemini)

(Fonte: MRV)

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