Neste mês, assim como foi março, a mulher entra na pauta social, de saúde, de exemplo de superação e sobrevivência, período Outubro Rosa. Mais que isso, é quando ela chama atenção por meio de organizações civis de que é preciso “se tocar”; que é necessário a ampliação de políticas públicas para saúde da mulher em um país em o câncer de mama é a primeira causa de morte na população feminina em todas as regiões do Brasil, exceto na Norte, onde o do colo do útero ocupa essa posição.

Por tudo isso, por esse universo que engloba dados, prevenção, tratamento, cura ou não, Mulheres em Ação vai abraçar a causa do Outubro Rosa, fazendo a sua parte, informando, ouvindo mulheres e publicando artigos relacionados ao tema. Porque a informação salva vidas também!

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada por idade pela população mundial, foi 11,84 óbitos/100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, com 12,64 e 12,79 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente. Conforme a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) para o  Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023.

Fonte: Inca. Atlas de Mortalidade por Câncer.

Sobre o Outubro Rosa

O movimento é internacional com o objetivo de conscientizar pela importância de detectar precocemente o câncer de mama. Foi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e foi distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente.

O mês é celebrado no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença. 

Câncer de mama

Conforme o Inca, os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Fatores de risco

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

Os principais fatores são:

Comportamentais/Ambientais

  • Obesidade e sobrepeso, após a menopausa
  • Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)
  • Consumo de bebida alcoólica
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)
  • História de tratamento prévio com radioterapia no tórax

Aspectos da vida reprodutiva/hormonais

  • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
  • Não ter filhos
  • Primeira gravidez após os 30 anos
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)
  • Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos

Hereditários/Genéticos

  • Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem
  • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

Fonte: Inca

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Rede de apoio/Informações:

https://peitoaberto.org.br

https://www.gov.br/inca

https://femama.org.br

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