A empresa informou após o pregão, que vai realizar grandes mudanças na administração da holding Ultrapar e da controlada Ipiranga.

Na Ultrapar, um atual conselheiro (Marcos Marinho Lutz) será o Diretor Presidente da holding entre janeiro de 2022 e abril de 2023, quando ele ocupará o cargo de presidente do Conselho de Administração.

Na Ipiranga, o presidente será substituído pelo atual Vice-Presidente Comercial (Leonardo Linden).

Vemos como positivas as mudanças na Ultrapar e Ipiranga, não por incapacidade dos substituídos, mas pela necessidade de alterações nos rumos das empresas, cujos desempenhos não eram mais crescentes. Prova disso e a forte desvalorização que UGPA3 vem sofrendo; com queda de 14,5% nos últimos três anos, enquanto o Ibovespa teve uma valorização de 41,3%.

Nossa recomendação para as ações da Ultrapar é de Compra com Preço Justo de R$ 22,00 (potencial de alta em 44%). Em 2021, UGPA3 caiu 36,2% e o Ibovespa teve uma desvalorização de 5,7%. Esta ação estava cotada no último pregão (R$ 14,61), 39,9% abaixo da máxima alcançada em doze meses e 8,7% acima da mínima deste período.

GUIDE INVESTIMENTOS: Ultrapar (UGPA3) anuncia novo presidente-executivo da Ipiranga

A Ultrapar divulgou seu plano de sucessão, que já era esperado pelo mercado para o conselho de administração, com mudanças relevantes também na gestão dos negócios, incluindo holding e a distribuidora de combustíveis Ipiranga.

Marcos Lutz, que já passou pela Cosan, assumirá a presidência do colegiado em abril de 2023, no lugar de Pedro Wongtschowski. Em janeiro de 2022, o executivo que iniciou carreira no próprio grupo, ficará à frente da Ultrapar, em substituição a Frederico Curado; que deixará a presidência da holding para ocupar a vice-presidência do conselho de administração.

“O Grupo Ultra, com um processo planejado de sucessão e renovação de suas lideranças em preparação para um novo ciclo de crescimento, assegura a continuidade de sua estratégia de foco nos setores de energia e infraestrutura, com ênfase crescente na transição da matriz energética, além do contínuo aperfeiçoamento de seus processos de governança corporativa”, afirmou.

Impacto: Marginalmente positivo. Vemos a notícia com bons olhos, pela necessidade de reestruturação que a rede de distribuição de combustível Ipiranga possui; tendo em vista a queda de rentabilidade que ela vem apresentando nos últimos anos.

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