Um dos eventos mais relevantes para o setor de varejo se aproxima. Este ocorrerá na última semana de Novembro e será a Black Friday mais digital da história. No entanto, nesse ano os descontos serão limitados.
A mudança na estratégia e nos planejamento das empresas, de limitar ações comerciais muito agressivas; é baseada na falta de insumos e embalagens no país, além do câmbio desvalorizado.
A projeção da consultoria Ebit-Nielsen é de uma alta nas vendas totais em valor de 9% a 12% (só o comércio eletrônico deve crescer quase 30%); uma expansão que reflete, em parte, o aumento dos preços de eletrônicos e de alimentos.
A consultoria ainda estima expansão de 27% na venda do comércio eletrônico comparada a mesma data em 2019. Em 2020, até junho, o crescimento foi maior, de 47%.
Alguns fatores que devem impactar são a redução do auxílio emergencial de R$ 600 pra R$ 300 e a compra antecipada de muitos produtos através do e-commerce, no período onde muitos estavam isolados em suas casas.
Projeções da Gfk e Google estimam que o maior destaque deva vir de itens já previstos no orçamento; e voltados ao home office, como notebooks, eletrodomésticos, celulares e móveis para casa.
Impacto: Marginalmente Positivo. A data permite com que o setor tenha uma grande alavancagem de suas vendas. No entanto, no ano de 2020, devido ao aumento do uso do e-commerce durante o período de isolamento social, muitas compras já foram realizadas de forma antecipada, estimuladas pelas campanhas mais promocionais que vieram para contrabalancear a perda no fluxo das lojas físicas por parte das varejistas. Ainda assim, as expectativas para o evento são bastante positivas.