A troca na liderança do Banco Central do Brasil (BCB), prevista para o final deste ano, não deve interferir na continuidade das inovações do sistema de pagamentos Pix. Segundo João Manoel Pinho de Mello, ex-diretor do Banco Central, o futuro do Pix está mais ligado aos participantes do mercado do que à composição da autoridade monetária.
Em relação aos pagamentos internacionais via Pix, Mello afirmou que essa funcionalidade já é tecnicamente viável, mas depende da integração com sistemas de pagamento de outros países. Cada país precisa estabelecer suas próprias conexões com o sistema brasileiro, o que torna o processo individualizado.
O ex-diretor do Banco Central também falou sobre o impacto do Open Finance no sistema bancário brasileiro. Ele explicou que o Open Finance ajudará a resolver a barreira das informações assimétricas. Esse movimento terá um efeito gradual no mercado financeiro.
Sobre o Drex, o projeto do Real digital desenvolvido pelo Banco Central, Mello mencionou que essa moeda digital pode melhorar a liquidação de pagamentos através de ativos tokenizados. No entanto, ele deixou claro que o Drex não se destina a substituir os métodos tradicionais de pagamento.
As informações são de Terminal Macro Trader/ActivTrades.