Ranking de Ações: CCRO3 lidera com alta de 7,16% na semana!

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📊 CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

Conforme citamos na semana anterior, o movimento global de sell-off de ações de tecnologia vem sendo prenunciado há algum tempo por uma série de analistas, em vista ao peso de tais ações no mercado americano e da sequência cada vez mais longeva de altas observadas.

As perdas acentuadas na Amazon, Apple, Microsoft e Facebook – líderes de mercado em 2020 – levaram o Nasdaq à queda de 3,3%, na sua pior semana desde 20 de março, princípio da pandemia do COVID-19.

A fraqueza do setor deriva em partes de temores de que o aumento maciço do valor das ações tenha levado as avaliações a níveis insustentáveis, além do forte peso que o mercado de opções ganho desde a crise deflagrada em março, de onde o Nasdaq já superou em 70% os níveis pré-pandêmicos.

A real correção destes ativos sofre com a enorme e abundante liquidez internacional e investidores se vem com poucas alternativas seguras no curtoprazo; o que potencializa o retorno a tais ações logo que sua correção ocorra, o que aparentemente está longe de ocorrer.

Os 3,3% de queda no Nasdaq na semana anterior está longe da mínima de aproximadamente 10% que em média os analistas têm citado como crível; ou seja, algo mais próximo dos 10.000 do que dos 11.000 pontos atuais.

Nesta correção, chama a atenção também os atuais niveis do VIX, renovando o terceiro pico de alta do ano, num sinal de aumento de tensão dos investidores, em meio ao contexto global de juros reais e nominais negativos, reiterando, de poucas alternativas.

A semana tem acentuada agenda focada na inflação aqui e no exterior, onde os repiques mais pronunciados de preços ao atacado no Brasil começam a abrir caminho no varejo, em resposta ao constante achatamento de margem de lucros dos produtores.

Parte disso é resultado da intensa volatilidade cambial, com a desvalorização de 32% do Real frente ao dólar neste ano, a qual já atingiu 46% em meados do mês de maio de 2020. A atividade econômica é destaque também com as vendas ao varejo e volume do setor de serviços; onde em ambos os casos são projetadas fortes reações marginais dos indicadores.

Além das inflações nos EUA, China e Europa, o foco também se volta à decisão de juros na Zona do Euro; sem expectativas de alteração de taxa e com manutenção dos programas de alívio quantitativo.

📈 ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, com o peso das ações de tecnologia.

Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, mesmo após o menor PIB no Japão.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos vencimentos.

Entre as commodities metálicas, sem rumo, com destaque à queda no ouro.

O Petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, com o fim do verão nos EUA.

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 7,54%.

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