MUNDO
Ontem por mais que o Fed (Federal Reserve) tenha atendido ao que muitos esperavam, o corte nos juros, Jerome Powell, frustrou em seu discurso quando comentou que este é apenas um “ajuste de ciclo” e não o início de uma mudança na política monetária. Fato que inibe o investidor a acreditar em novos cortes mais adiante.
Com isso a Ásia fechou em queda e, nesta manhã, bolsas na Europa e índices de Wall Street operam em alta, refletindo os resultados corporativos e os ajustes com as decisões dos bancos centrais.
BRASIL
Em nosso ambiente doméstico o mercado deve refletir a redução da taxa Selic de 6,5% para 6%, surpreendendo parte do mercado e elevando as expectativas que novos cortes possam acontecer.
Portanto hoje é dia de ajustes e revisões para as futuras posições.
Na renda fixa, as taxas curtas e intermediárias podem ter queda expressiva já na abertura, ótimo para quem está posicionado em pré e juros longos.
O dólar pode sentir o efeito, pois o Copom tomou uma decisão mais agressiva que o Fed, com isso, o diferencial de taxas internas e externas se estreitaram. Ainda sim, para conter a movimentação e evitar demanda extra no mercado, o Banco Central deve entrar com leilões e rolagem de swap.
Ambiente Corporativo
Vale tem o segundo resultado negativo consecutivo nos trimestres, desta vez, com prejuízo de US$ 133 mi no 2T19, revertendo o lucro do 2T18.
BR Distribuidora informou lucro de 14,8% maior que no mesmo período do ano passado.
Gol divulga prejuízo, com queda de 93,6% em seus resultados trimestrais.