Prof. Rodrigo Antonio Chaves da Silva

Contador, especialista em gestão econômica das empresas

No ano de 2018, houve a chamada greve dos caminhoneiros.

A classe mais importante do país parou, por uma culpa: os preços dos combustíveis.

Os postos ficaram vazios e sem combustível. Faltou remédios a tempo hábil, sangue, alimentos, produtos básicos, e muitos outros elementos indispensáveis para a comunidade.

Aqui aprendemos uma primeira lição, que foi a da importância dessa profissão, a dos caminhoneiros, para a sociedade; uma segunda lição ligada à logística do sistema capitalista (que não pode parar, para suprir à sociedade); e uma terceira ligada ao fenômeno de monopólio estatal.

Todo monopólio é um tipo de perturbação do sistema capitalista, mas ao mesmo tempo, é necessário haver alguns desses tipos de “calombos”, que são fundamentais para alguns setores da sociedade.

O problema está no EXCESSO DE CONCENTRAÇÃO.

Os fenômenos econômicos e contábeis à época foram muito graves, e importantes para o estudo porque afetaram a prosperidade das empresas.

Quando há uma ausência do abastecimento, há INFLAÇÃO MOMENTÂNEA.

Os preços aumentam por conta da especulação e da falta do produto, quando falta algo no mercado a oferta sobre. Há crimes empresariais neste sentido. Os produtos de nossa mesa aumentam também, por inflação derivada, e por ausência dos mesmos devido à falta de quantidade suficiente. Pode até existir estoques, mas se ele vai acabar então, o empresário aumenta os preços para suprir as suas dívidas no curto espaço de tempo, visto que não haverá renovação da circulação. Mexa-se, destrua a economia, e vamos destruir completamente a sociedade que demorou milênios para chegar neste modelo.

Mas o problema maior aqui não é o mercado, É O MONOPÓLIO ESTATAL.

Não há um lugar que isso funcionou da forma a qual existe no Brasil, e nós estamos reféns de um estado que oprime TRIBUTANDO ALÉM DA CONTA as empresas e os trabalhadores. 

Agora, o que ninguém fala, é o que aconteceu com a PETROBRAS PARA CHEGAR NESTE ESTADO, ajuntando com o MONOPÓLIO. 

Houve uma “sociedade” com o Monopólio. Primeiro, partidos políticos sugaram o caixa da empresa. Houve um conjunto de fraudes e corrupção na máquina para alimentar os bolsos de sectários partidários, num esquema fascista. Depois, houvera compras de empresas para incorporarem ao patrimônio da Petrobras que estavam falidas com valores superfaturados de negociações. Depois um prejuízo de 14 bilhões no balanço. Depois outros prejuízos. E por fim, a mudança da direção, contudo, já com uma dívida e uma carga de danos muito grande por desfalques que a sua neta vai estar pagando nos próximos cinquenta anos.

Em suma, a culpa desse aumento de preços, é A POLÍTICA DE MONOPÓLIO ESTATAL, não há uma empresa que pode competir com a Petrobras, e onde o governo põe a mão ele quebra tudo, este modelo de concentração nas mãos do Estado realmente é a causa dos DANOS DA ECONOMIA, ajuntada com a CORRUPÇÃO POLÍTICA.

Os favoráveis ao modelo de monopólio, dizem sobre a questão de algumas reservas importantes para manter o sistema, ou para favorecem à nação. Num ponto está certo. No outro, podemos perceber as inflações derivadas desse controle de preços e monopólios.

A greve dos caminhoneiros na época, foi a única maneira dentro da civilidade para tentar uma baixa dos preços. Mas na economia, se vamos mexer numa peça, prejudicamos tudo. Ainda em se tratando de logística de entrega, pois, tudo o que consumimos no Brasil depende diretamente do TRANSPORTE RODOVIÁRIO. 

Estávamos num caos àquela época. Depois da “quebra” da empresa, constantes aumentos da gasolina, uma política nefasta de acompanhar o preço do exterior, de vender mais barato para os países vizinhos e colocar ela muito mais cara nas mãos do brasileiro, tentando manter o patrimônio público, falido, cumprindo a ordem leninista, como se isso fosse resolver a situação.

Agora eu lhes faço uma pergunta: QUAIS FORAM OS PARTIDOS, OS GRUPOS, AS FACÇÕES E OS RESPONSÁVEIS POR ISTO? Naquela época? É de se refletir, se queremos o país nas mãos de alguns que já provaram estar realmente atados com a corrupção, ou de outros que estão fazendo um belo trabalho à frente do país.

Pensemos um pouco, porque o voto serve para tirar quem é bom, e colocar quem é ruim. Somente por estes fatos já teríamos as provas cabais para mantermos e muito bem a opinião que não podemos ajuntar monopólio, corrupção, e controle inadequado dos preços sem danos à sociedade. Esperamos que isso não se repita. Mas há rumores de novas greves para melhores preços. Ainda estamos um pouco longe do caminho que devemos percorrer, porém, já demos um passo importante.

Monopólio e corrupção, gera ALTOS DANOS À SOCIEDADE, NÃO TEMOS DÚVIDA DISSO.

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte