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📈 CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

Após o sucesso do mercado na “caça ao outubro vermelho”, reforça o “modo total eleições” no último dia do pleito majoritário nos EUA, sem praticamente nenhuma definição do próximo ocupante da Casa Branca.

O pleito nos EUA traz em jogo muito mais do que simplesmente a alternância ou não de poder. São mudanças profundas na condução da política externa americana, em especial relacionado à China e ao comércio internacional; impostos e uma disputa por modelo conservador e “progressista” em debate.

Para o Brasil, ainda que a relação dos presidentes soe positiva, pouco avançamos nas pautas por nós pretendidas, em especial a questão da abertura comercial entre os países. Durante o período, mantivemos uma balança muito mais ativa com a China do que com os EUA e acordos como o 5G parecem prosperar mais do que aparenta a retórica do executivo.

Caso ocorra uma vitória democrata, a dúvida é se o Brasil irá manter tal pragmatismo velado, apesar da aparência na superfície de total aproximação a Trump. Seria uma guinada da atual retórica, mas traria uma série de desafios ao governo Bolsonaro; em especial ligados a temas que um possível governo democrata se concentraria mais, como a questão do meio ambiente.

A semana não somente tem a definição das eleições nos EUA, como uma agenda micro e macroeconômica pesada. Localmente, as atenções se voltam hoje à ata da última reunião do COPOM e os possíveis sinais do porquê da última decisão considerava dovish pelos analistas, mesmo por aqueles que apoiam os movimentos recentes da autoridade monetária.

Além disso, temos IPCA e IGP-DI, ambos com sinais constantes de inflação, com leve refreio do atacado e pressão renovada do varejo, a produção industrial, a qual deve demonstrar um crescimento marginal e absoluto da atividade econômica no Brasil e a balança comercial, com mais um considerável superávit.

No exterior, o mercado de trabalho americano é o foco; além de uma extensa série global de ISMs e PMIs e a decisão dos juros no Reino Unido.

Tudo isso permeado por uma série de países adotando os lockdowns na Europa em meio à chegada da temporada de gripes com o outono. Só que desta vez, a inquietação social no hemisfério norte está se elevando em escala; conforme as pessoas se revoltam com soluções que se mostraram falíveis.

📊 ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com as eleições nos EUA em andamento.

Em Ásia-Pacífico, dia positivo: corte de juros na Austrália e eleições nos EUA.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, altas, exceto o minério de ferro.

O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, de olho nas eleições.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -3,56%.

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