• O índice de confiança do consumidor medida pela conference board veio praticamente em linha com o esperado pelo mercado, representando uma forte queda do patamar registrado no mês anterior e mostrando avanço nas expectativas enquanto a parte de condições correntes despencou.
    • Conference Board Consumer Confidence: 86.9 (esperado: 87; anterior: 120)
    • Conference Board Expectations: 93.8 (anterior: 88.2 revisto para 86.8)
    • Conference Board Present Situation: 76.4 (anterior: 167.7 revisto para 166.7)
  • Chama bastatnte atenção a severa queda na parte de presente situation. No entanto, analisando-se a divergência entre esta e a parte de expectativas, percebe-se evidentemente a confirmação da ‘sudden-stop’: há deterioração iminente e aguada na situação atual, mas as expectativas para seis meses a frente melhoram.
  • No entanto, deve-se ressaltar um elemento relevante na parte de expectativas: continua aumentando de forma significativa a quantidade de entrevistados que esperam piora à frente. A melhora nas expectativas vem, essencialmente, do fato de que houve concomitantemente um salto nos entrevistados que esperam melhora (de um nível muito baixo).
  • A medição de labour differential, relevante indicador antecedente de mercado de trabalho, mostra forte deterioração e cai ao menor patamar desde 2014. Isto basicamente reforça o cenário já estabelecido pelo initial jobless claims.
  • Em suma, temos uma economia evidentemente a caminho de um processo contracionista agudo ao longo do segundo trimestre. A expectativa de melhora definitiva ocorrerá somente ao longo da passagem dos primeiros impactos do COVID-19 e a retomada gradual da abertura da economia. 
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