Ontem foi mais um dia em que os mercados no Brasil não conseguiram acompanhar o exterior, bem mais positivo. A Bovespa encerrou praticamente estável em alta de 0,06% e índice em 110.457 pontos, e dólar em nova alta de 0,71%, cotado a R$ 5,485, esbarrando em R$ 5,50. Já as Bolsas europeias e o mercado americano tiveram dia de boas altas, e o Dow Jones com +0,92% e Nasdaq com +1,25%.

Hoje, dia negativo nos mercados acionários da Ásia, com Xangai ainda parada por feriado, Europa começando no positivo, passando para bem negativo, mas já um pouco afastada das mínimas do dia. Os futuros do mercado americano também com quedas. Aqui, seguimos naquela toada de não perder o patamar de 110.000 pontos, sob pena de acelerar vendas. Começa a melhorar somente quando ultrapassar com consistência o patamar de 112.000 pontos.

Investidores absorvendo dados fracos anunciados na Europa, e dólar começando o dia mais forte em relação a outras moedas. Função do apagão nas plataformas do Facebook na segunda-feira, o concorrente russo Telegram ganhou 70 milhões de novos usuários.


Na Alemanha, as encomendas à indústria em agosto encolheram 7,7%, de previsão de somente -1,5%, mas cresceram 11,7% em relação ao mês de agosto de 2020. Na zona do euro, as vendas no varejo de agosto cresceram 0,3%, mas a projeção indicava alta de 0,8%. Na Nova Zelândia, o banco central elevou os juros básicos para 0,50% e sinalizou novas altas em próximas reuniões. Nos EUA, o presidente Biden voltou a atacar a China, dizendo usar práticas injustas e que o país não segue os acordos firmados.


Os estoques de petróleo americano calculados pela API mostraram expansão de 1 milhão de barris na semana passada, e hoje teremos o Departamento de Energia informando os estoques de petróleo e derivados da semana anterior. Já a gigante Aramco, da Arábia Saudita, reduzir quase todos os preços de venda para o mês de novembro, e isso mexe com o preço do petróleo no mercado internacional.

No mercado internacional. o petróleo WTI, negociado em NY, mostrava queda de 0,53%, com o barril cotado a US$ 78,51. O gás comercializado na Europa atingiu novas máximas hoje. O euro era transacionado em queda para US$ 1,154, e notes americanos de 10 anos com taxa de juros de 1,54%. O ouro e a prata com quedas na Comex, e commodities agrícolas com desempenho misto na Bolsa de Chicago.

No segmento doméstico, o relator da reforma tributária, Roberto Rocha, entregou seu parecer e Rodrigo Pacheco (presidente do Senado) fala que a extensão do auxílio emergencial pode ser discutida. O texto que estende a desoneração da folha de pagamento de setores até 2026 vai ser apreciado pela CCJ da Câmara. O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que pode votar hoje mudanças no ICMS dos estados em combustíveis e fala que o preço da gasolina poderia cair em até 8%. Mas os Estados, claro, perderiam receita.

A FGV anunciou o IDP-DI de setembro com deflação de 0,55% (anterior em -0,14%), com a inflação do ano por esse indicador atingindo 15,12% e, em 12 meses, +23,43%. Matérias-primas brutas em queda de 5,75%.

Na agenda do dia, ainda teremos aqui as vendas do varejo em agosto e o Bacen divulga o fluxo cambial. Expectativa para o dia de Bovespa seguindo exterior fraco, dólar em alta e juros também.

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