Estamos no meio da semana, e a agenda de hoje e do resto do período tem capacidade de mexer com os mercados no mundo. Teremos a safra de balanços do 4º trimestre, decisões de bancos centrais sobre política monetária, reunião da OPEP sobre oferta de petróleo e a nova pesquisa ADP de criação de vagas no setor privado americano antecedendo o payroll, que será anunciado na sexta-feira.

Ontem, os mercados acionários vacilaram na tendência em boa parte do dia, mas encerraram com altas. Dólar encerrou fraco no mundo e também aqui. A Bovespa terminou o dia com valorização de 0,97% e índice em 113.228 pontos, com Vale e siderúrgicas como destaques (Petrobras também), e o dólar em queda de 0,62%, cotado a R$ 5,27. Nos EUA, Dow Jones terminou o dia com +0,78% e Nasdaq com 0,75%, mas depois subiu forte por conta do resultado mostrado pela Alphabet (Google).

Hoje, os mercados da Ásia que operaram (feriado prolongado por lá) tiveram dia de alta, com destaque para a Bolsa de Tóquio, com +1,68%. A Europa começando o dia com novas altas e futuros do mercado americano também com altas. Aqui, estamos perto do ponto que cravamos com grande antecedência, que poderia ser atingido em 115.000 pontos do Ibovespa, faltando cerca de 1,6% de alta para poder ganhar maior tração.

Investidores vão ficar de olho nos resultados do 4º trimestre (aqui, começam a ser anunciados), decisão hoje do Copom sobre juros e futuro da Selic, decisões também do BCE (BC europeu) e BOE (BC inglês), reunião da OPEP e indicadores de vagas na economia americana em janeiro. Além disso, a tensão entre Rússia e Ucrânia.

Ontem, a Alphabet surpreendeu ao divulgar lucro no 4º trimestre de US$ 20,6 bilhões e as ações subiram forte no after market, voltando a mostrar força no pré-mercado de hoje, com 10% de valorização. Já a Casa Branca discute o fornecimento alternativo de gás, caso haja conflito e invasão da Ucrânia. A alta dos juros no mundo também assusta e pode ser mais forte e prolongada do que está sendo projetada.

Na zona do euro, a inflação medida pelo CPI (consumidor) de janeiro na comparação anual subiu 5,1% (previsão era 4,3%), e o núcleo com alta de 2,3%, de previsão de 1,9%. Isso deixa pressão para a decisão de amanhã do BCE. Já Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, vai anunciar plano de ajuda por conta da alta de preços da energia. Nos EUA, senador Democrata diz que o plano de Biden de US$ 2 trilhões está “morto”.

No mercado, o petróleo WTI, negociado em NY, mostrava alta de 0,31%, com o barril cotado a US$ 88,47. O euro era transacionado em alta para US$ 1,13 e notes americanos de 10 anos com taxa de juros em queda para 1,79%. O ouro em queda e a prata em alta na Comex, e commodities agrícolas com desempenho misto na Bolsa de Chicago.

Aqui, o IPC da Fipe de janeiro acelerou para 0,74%, vindo de 0,57%, e a inflação em 12 meses com 9,60%. Já o STJ prorrogou as sessões virtuais até o final de março em função da Ômicron, que tem batido recordes diários de contaminação. As mortes em 24 horas estão novamente no nível de agosto de 2021.

Expectativa para o dia de Bovespa novamente em alta e se aproximando mais dos 115.000 pontos, dólar ainda fraco (mas tem potencial para recuperar) e juros com igual tendência.

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