A Minerva afirmou por meio de fato relevante enviado ao mercado, que sua unidade em Palmeira de Goiás foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal dentro da “Operação A Posteriori”; que apura supostas irregularidades de auditores fiscais federais agropecuários no período de 2018 a 2019.

A empresa afirmou no comunicado que “o procedimento contou com total cooperação dos colaboradores da Minerva e a unida de Palmeiras de Goiás mantém suas atividades regulares. Não existe indiciamento ou denúncia contra a Companhia, contra seus administradores ou qualquer de seus empregados ou colaboradores no âmbito da operação”.

Entretanto, a PF afirmou que a operação tem como objetivo o combate ao recebimento ilícito de valores por parte de servidores do Ministério da Agricultura; para não fiscalizarem o processamento de produtos de origem animal. “Também foi apurado que auditores fiscais emitiam certificados sanitários ‘a posteriori’; com data retroativa, sugerindo a falta de fiscalização in loco dos produtos de origem animal comercializados”, conclui a Polícia Federal.

Ainda de acordo com ela, levantamentos sobre os bens do investigado apontaram para uma evolução patrimonial supostamente incompatível com os rendimentos com servidor público do ministério.

Impacto: Negativo. A notícia deve trazer volatilidade aos papéis da empresa, por conta da incerteza que que operações deste tipo geram. Manteremos no radar os próximos fatos relacionados a busca e apreensão da PF contra a Minerva.

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