Você já se perguntou de que é feita a borracha do material escolar? Bem, a Mercur, indústria das áreas da educação e saúde, tem essa preocupação ao desenvolver produtos e soluções mais sustentáveis. As borrachas naturais de apagar da empresa chegam a ter uma composição com até 75% de materiais renováveis, contribuindo para a redução de impactos negativos ao meio ambiente.

A clássica Record, uma das mais tradicionais e acessíveis, é a linha de borrachas naturais escolares mais renovável do mercado brasileiro. Até 2027, a empresa gaúcha pretende aumentar em 70% o uso de fontes renováveis ou de reuso em suas operações.

Nove décadas no estojo da escola

Inseridas neste cuidado com as gerações futuras, as borrachas de apagar compõem a linha de materiais escolares há quase nove décadas na empresa. Em 2023, a Mercur apresentou a primeira borracha termoplástica com 65% de matérias-primas naturais – TR Technik e TR Biomas – que tem uma composição 30% mais leve, diminuindo assim, a geração de gases do efeito estufa emitidos no transporte do produto. No total, são 53 modelos que representam cerca de 67% de todos os itens fabricados e comercializados dentro do segmento Educação. Destes, 94% são de fabricação nacional e 6% dos modelos são importados.

Borracha natural da Amazônia integra processo da Mercur

A Mercur traz no seu DNA a necessidade de trabalhar com matérias-primas renováveis para o cuidado e a regeneração do meio ambiente. Então, desde 2010, a empresa mantém o Projeto Borracha Nativa. Em parceria com o Instituto Origens do Brasil, apoia as comunidades extrativistas em quatro territórios no Pará: Reserva Extrativista Rio Xingu, Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, Reserva Extrativista Rio Iriri e Terra Indígena Xipaya. 

Neste tempo de projeto, muito além de uma parceria comercial, a empresa tem desenvolvido com essas comunidades uma relação permeada por trocas e aprendizagens. Também tem zelado pela sustentabilidade na ponta da cadeia de produção.

Outra ação importante é o Programa Biomas do Brasil, desenvolvido com o objetivo de fomentar o conhecimento sobre os biomas brasileiros e incentivar a preservação do meio ambiente. O programa disponibiliza jogos, brincadeiras, dicas de leitura, entre outros, em um hotsite e pode ser acessado através do QR Code impresso nas borrachas compostas por 18 ilustrações diferentes de animais que vivem nos seis biomas brasileiros.

Para conhecer mais sobre a Mercur e seus produtos na área de educação acesse o site www.mercur.com.br.  

ESG

Entrevista com Dayane Rodrigues Rabuske, Gestão de Projetos e Airton Miguel Heck, Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento:

1.  A Mercur tem políticas estratégicas de ESG? Há quanto tempo? O que é ser sustentável para a Mercur?

R Dayane Rabuske: A Mercur adota algumas práticas que estão relacionadas à gestão da empresa e servem de parâmetro de sustentabilidade. A relação da Mercur com o termo ESG (Ambiental, Social e de Governança) vem muito antes do conceito ganhar visibilidade na mídia e nos planejamentos das organizações. Em 2007, refletiu sobre qual era seu propósito na sociedade, na economia e no ambiente global, dando início a diversas modificações envolvendo governança, gestão e modo de trabalho, momento em que ocorreu a Virada de Chave e a empresa passou a levar em consideração ações e indicadores socioambientais nas suas diretrizes estratégicas. Olhou para o seu portfólio de produtos, mudou processos, reforçou o relacionamento com toda a cadeia de produção e busca, sempre, usar a maior quantidade possível de matérias-primas renováveis. Ser sustentável é ir além do que consta na legislação.

2. Quantos profissionais estão envolvidos no desenvolvimento na produção sustentável das borrachas de apagar?

R Airton Heck: Borrachas de apagar são produtos ícones da Mercur. Várias pessoas se envolvem neste processo, passando por Laboratório, P&D, Compras, Processos, Produção, entre outras áreas.  Atualmente temos um laboratório focado na Tecnologia de Borracha, no qual atuam 5 pessoas, sendo 3 químicos e 2 pessoas no controle de qualidade.

3. Números da Mercur: quanto custa para produzir a borracha com 75% de material renovável? Qual o impacto disso no caixa da empresa? Economia? De quanto?

R AH: Nosso propósito é ir além do econômico, porém para todos os produtos buscamos um equilíbrio entre o ambiental, social e econômico.

4. Qual o impacto para os funcionários, clientes e meio ambiente?

R AH: Além das questões ambientais, como aumentar a renovabilidade do produto de 12% para 75%, e a Borracha ser 30% mais leve, o que impacta na redução na pegada de carbono, ainda estamos entregando um produto que gera menos resíduo (farelo) e é mais macia durante o uso.

5. Como funciona o Projeto Borracha Nativa: quais os impactos na região, quantas famílias/comunidades estão envolvidas? Qual o retorno para essas comunidades?

R AH e DR: Há 13 anos, o Projeto Borracha Nativa, na Amazônia, busca contribuir para a preservação da cultura dos povos da floresta, das reservas extrativistas e terras indígenas por meio do estímulo à retomada da produção da cadeia da borracha. Conforme relatório anual da Origens Brasil, engaja mais de 900 produtores e 13 etnias indígenas. Em 2023, foi gerado R$ 80 mil de renda para estas comunidades. Nos últimos anos temos comprado em torno de três toneladas de borracha natural de seringueira nativa. Há uma estimativa de ampliação do projeto com um aumento de mais de 700% no volume total de compras para os próximos anos.

(Com informações da Engaje Comunicação)