🌎 INTERNACIONAL: Mercado mostra resiliência após caos no Capitólio nos EUA

Mercados globais mostram resiliência depois que um dia de caos que abalou o Congresso dos EUA, com investidores firmemente focados na perspectiva de mais estímulos econômicos e na probabilidade de que a calma prevalecerá quando Joe Biden assumir a presidência. Presidência de Biden é certificada pelo Congresso após um dia de debate e violência. Trump oferece garantia de transição ordenada. S&P futuro sobe 0,5% e Stoxx 600 europeu opera em terreno positivo. Bitcoin passa de US$ 37.000 em novo recorde. Fluxos para títulos emergentes atingem US$ 45,9 bilhões em dezembro em meio à recuperação da pandemia. Moedas emergentes têm desempenho misto com viés negativo. Petróleo WTI supera US$ 51 com queda dos estoques nos EUA, corte de produção saudita e vitória democrata no Senado dos EUA; cobre e níquel se valorizam em Londres e minério de ferro avança com a forte produção de aço.

🏢 EMPRESAS: Cogna e Eleva negociam venda de ativos

📚 COGNA (COGN3): Cogna e a Eleva Educação, que tem entre os acionistas o empresário Jorge Paulo Lemann, estão em negociações. A transação envolve a compra dos colégios da Cogna pela Eleva que, por sua vez, venderia seu sistema de ensino. As conversas partiram da Eleva que, em meados deste ano, pretende realizar uma abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) e tem interesse em apresentar aos investidores uma companhia maior. A Cogna conta com 52 escolas conceituadas como pH (RJ), Sigma (Brasília) e Motivo (PE). A receita líquida desse negócio somou R$ 480 milhões no acumulado dos nove primeiros meses do ano passado. Para a Cogna, a compra do sistema de ensino da Eleva, adotado por cerca de 200 mil alunos de 300 escolas; também faz sentido porque a companhia quer fortalecer seu negócio de material didático que já é formado por marcas como Anglo, pH, entre outras.

🛢 ENEVA (ENEV3): Eneva divulgou o relatório executivo de Auditoria das Reservas de Gás Natural dos Campos nos quais a Eneva detém participação nas Bacias do Parnaíba e do Amazonas, elaborado pela consultoria independente Gaffney, Cline & Associates. De acordo com a companhia, a Bacia do Parnaíba detém 24,157 Bm³ de reservas com certificação 1P, 25,976 Bm³ de classificação 2P e 29,371 Bm³ para 3P. Na Bacia do Amazonas, a empresa detém 5,376 Bm³ da certificação 1P, 5,851 Bm³ de 2P e 6,344 Bm³ de 3P. No total, a empresa possui volume de 29,533 Bm³ de gás com classificação 1P, 31,827 Bm³ de 2P e 35,715 Bm³ de 3P.

🏗 MRV (MRVE3): MRV Engenharia comunicou que foi concluída a venda do empreendimento Deering Groves, localizado em Miami (EUA) pelo Valor Geral de Venda (VGV) de US$ 57 milhões. Foi a primeira venda de um empreendimento da subsidiária americana AHS Residential após sua aquisição pela MRV, em janeiro de 2020. Segundo a companhia, o empreendimento possui geração de caixa de US$ 21 milhões, lucro bruto de US$ 16,5 milhões, yield on cost (rendimento de dividendos) de 7,21% e taxa de capitalização de 5,00%. O Deering Groves fazia parte do grupo de sete empreendimentos em negociação de venda que; conforme divulgado no balanço financeiro do terceiro trimestre de 2020, totalizavam 1.450 unidades e, aproximadamente, US$ 306 milhões de VGV.

💡 NEOENERGIA (NEOE3): Neoenergia iniciou a operação, no último dia 27 de dezembro, do terceiro de cinco trechos que fazem parte da linha de transmissão do lote de Dourados, no Mato Grosso do Sul. O trecho LT 230 kV Nova Porto Primavera-Ivinhema tem 64,5 km de extensão. Segundo a companhia, a entrega foi realizada com 19 meses de antecipação em relação ao contrato firmado com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no leilão realizado em 2017. Com os três lotes de Dourados que entraram em operação durante o ano passado; o empreendimento conta com 52% da Receita Anual Permitida (RAP) e 63% do total das linhas entregues.

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