Conforme as fortes movimentações nos mercados globais, principalmente sob influencia dos Estados Unidos, o corte de juros pelo FED e estimativas sobre a próxima decisão segue como grande destaque. Por outro lado, aqui no Brasil, a alta da Selic marcou o mês de setembro e agora só se fala na situação fiscal do país.
Entre os investimentos, a renda fixa segue brilhando no ano e entre as alternativas mais procuradas pelas pessoas. Já o Ibovespa que registrou uma queda de 3,08% no mês de setembro, passa por dificuldades para se manter nos patamares de 131 mil pontos.
Conforme Marcelo Mello, CEO da SulAmérica Vida, Previdência e Investimentos, ressaltou o aumento do fluxo de recursos para a renda fixa, que somou mais de R$ 43 bilhões, majoritariamente direcionado a fundos de crédito. Por outro lado, fundos multimercados e de ações enfrentaram saídas de R$ 40 bilhões e R$ 2 bilhões, respectivamente. Ele comentou que, embora os cortes de juros nos EUA e a alta da Selic fossem esperados, a intensidade dessas medidas era variada. Mello prevê que a Selic pode chegar a 12,5% até o fim do ciclo de ajustes, dessa forma, explicando o protagonismo pela busca de investimentos na renda fixa e um menor interesse pela Bolsa de Valores.
De olho nos mercados globais e nas oportunidades futuras
Apesar do ambiente desafiador no Brasil, há otimismo. Parece unânime a ideia de que existem diversas oportunidades na bolsa. A redução dos juros nos EUA pode atrair investidores estrangeiros, o que resultaria na recuperação da bolsa brasileira. Já na China, as recentes medidas de estímulo econômico são vistas como positivas para o setor de commodities, embora ainda haja incertezas sobre seus impactos reais.
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Segundo Tiago Cunha, gestor de renda variável da Ace Capital, acredita que o fluxo de capital externo será fundamental para a recuperação do mercado local. Dessa forma, o investidor que deseja aproveitar o próximo movimento positivo precisa se posicionar antes. Tiago destaca que, apesar da queda dos juros nos EUA pode ajudar neste movimento. Mas alerta que o Brasil segue uma trajetória distinta, com políticas monetárias mais rígidas, o que traz desafios econômicos internos.
O que os investidores podem fazer?
Primeiramente diversifique a carteira. A renda fixa pode continuar sendo um refúgio interessante para o investidor, mas o cenário global pode abrir oportunidades em ações e commodities. Dessa forma, fique de olho no cenário internacional, pois eventos como os juros nos EUA e as medidas chinesas pode ser chave para destravar algum movimento.
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