O mercado do boi gordo abriu a semana bem parecida com a última e também com melhores expectativas de preços para o pecuarista brasileiro. Os fundamentos não se alteram em torno de oferta de animais reduzida, baixa disponibilidade de pastagens e escalas de abate em tendência de queda.

Tudo ocorre em meio a um cenário interessante quando focamos nos dois mercados de “bois”, o físico e o futuro. No físico, como já citado há dificuldade pontual de aquisição de bovinos, machos ou fêmeas, para abate e dá o tom dos negócios que sobem, lentamente, as referências de preços do gado gordo.
O outro mercado, o futuro, tem apontado para sinalizações diferentes e, neste caso, o não desenvolvimento de valores nas posições de outubro, novembro e dezembro na B3, mostram uma provável crença (de compradores) em oferta maior neste período e, neste caso, o pecuarista precisa se atentar para suas expectativas no momento de tradicional menor oferta no mercado.
Para encerrar, os números parciais da Secretaria de Comércio Exterior, para as exportações de carne bovina mostram que, mesmo faltando oito dias úteis para completar o movimento do mês, julho/24 já ultrapassou todo o julho do ano passado, com registro, até o momento de 162,5 mil toneladas. A média diária de embarques alcança 10,8 mil toneladas, 41% superior ao mesmo período do ano passado.Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/pecuaria/mercados-fisico-e-futuro-do-boi-gordo-iniciam-semana-com-boas-expectativas

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