Ranking de Ações: B3SA3 na lanterna com baixa de -3,81%.

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📈 CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

“O Apaziguamento da Vacina”. Os mercados já alimentavam um rali de “adaptação” à vitória de Biden nos EUA, mesmo com a inevitável judicialização por parte de Trump, quando um pouco antes da abertura, a primeira notícia de uma vacina funcional atingiu os mercados.

A Pfizer, em parceria com a BioNTech anunciou uma vacina com 90% de efetividade; acima dos 60% a 70% observados recentemente e considerados talvez ineficientes, dada a força da doença. Mais outras 3 empresas estão na fase 3 de testes da vacina, próximo do pedido de uso emergencial e somente a Novavax não saiu da fase 2.

Neste cenário, a reação dos investidores fez deste rali um dos mais curiosos do mercado, pois beneficiou diretamente empresas que sofrem com a questão de locomoção, como aéreas e turismo, petróleo, shoppings e varejistas, com reação inversa a empresas do comércio eletrônico, vídeo conferências e tecnologia.

Obviamente, o comércio eletrônico se beneficia de uma evidente mudança de cultura da população, assim como outros modais digitais, que devem se tornar mais perenes entre a população, porém não deixa de ser curiosa a forte reação do mercado em setores tão especificamente conectados à pandemia.

Em dia de agenda macroeconômica limitada, pouco existe para dar suporte ao forte ânimo dos investidores em nível global; porém a expectativa por um contexto, ao menos de curto prazo, de menores ruídos já entra no radar.

Localmente, as atenções continuam voltadas à inação do governo em meio à demanda por reformas e Rodrigo Maia se desvencilha da responsabilidade do não avanço, ao indicar que o governo não sinalizar o mais rápido possível qual é sua agenda.

Ele diz que “Brasil vai explodir em janeiro se as matérias não forem votadas; quem tem interesse de votar é a base” e além de citar um possível descontrole inflacionário, cita que as relações do Brasil com os EUA precisam ser pragmáticas. Ainda que tenha razão em diversos pontos, não houve nenhuma articulação séria dos presidentes das casas de forma a avançar com a agenda de reformas antes do esvaziamento do congresso, devido às eleições municipais.

Desta forma, o país continua a mercê da falta de vontade política generalizada; após um longo período de perda de tempo na busca por uma fonte de receitas para um novo programa de renda mínima. Ou seja, tudo para o curto prazo, nada para o longo.

📊 ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em baixa, com a definição do pleito nos EUA.

Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, seguido da vitória de Biden.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativo em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, altas, destaque ao cobre e minério de ferro.

O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York pós-eleições.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -3,84%.

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