Com a aprovação da Nova Lei do Gás, na Câmara, nesta semana, o mercado brasileiro de gás avança; com companhias buscando melhor posicionamento na indústria, que hoje é amplamente dominada pela Petrobras.
A nova lei obriga a Petrobras a abrir para terceiros a sua insfraestrutura – como gasodutos de escoamento; unidades de processamento e terminais de GNL – o que estimula o crescimento de novos players.
Produtores de gás no Brasil e fornecedores globais de gás natural liquefeito (GNL), como a Shell, Equinor, Repsol, Galp, Eneva e BP; e comercializadoras de gás – como a Compass (Cosan) e Gas Bridge (que conta com investimentos da Lorinvest) – despontam como candidatos a concorrentes da estatal nos próximos anos.
Existem ainda outros agentes, como a Prumo Logística e a Golar, principais investidores privados de terminais de GNL no país; além da Engie e Brookfield – donas das transportadoras TAG e NTS, respectivamente – que têm preenchido um espaço cada vez mais aberto à iniciativa privada na infraestrutura do gás.
Agora, o projeto de lei que segue para o Senado, possui como principal objetivo eliminar os entraves à abertura do mercado.
Impacto: Positivo. O novo marco possibilita o fortalecimento de novos players na indústria que é hoje dominada pela Petrobras. O ambiente mais competitivo que passa a ser promovido, faz com que as companhias tenham de inovar seu business de forma contínua para que consigam se destacar frente às outras e assim ganhar maior parte do mercado.