Os contratos negociados com milho em Chicago na manhã de terça-feira operaram estáveis, a U$ 4,72/julho. Na segnda, ainda sob o efeito da forte redução dos estoques norte-americanos e globais, conforme indicado pelo USDA no relatório de oferta e demanda, os preços registraram alta de 1 a 2 cents – dando sequência aos expressivos ganhos da última sexta-feira. Na BMF, a posição maio trabalha em R$ 59,85 (-0,05%) e setembro R$ 66,00 (-0,25%).O mercado do milho vem adotando uma postura bastante positiva e registra ganhos de mais de 4% desde o início de maio. Além de forças próprias, o milho conta com suporte do trigo (cerca de 20% da produção global de trigo é destinada para rações), que tem subido 15% desde a última virada de mês.O trigo conta com redução dos estoques globais e transtornos climáticos em diversas regiões de alta produção, como a Rússia e a Europa.Nos EUA, o plantio da safra 2024/25 alcança 49%, ante 60% do mesmo ponto do ano passado e 54% de média histórica. O atraso nos trabalhos de campo é outro ponto de suporte. As áreas germinadas chegam a 23%, contra 25% de um ano atrás. O levantamento é do USDA.O oitavo levantamento da CONAB indica que a safra brasileira de milho deverá totalizar 111,6MT, queda de 15% sobre a campanha anterior, que chegou ao recorde histórico de 131,9MT. A primeira safra deve totalizar 23,5MT; a segunda, 86,2MT e a terceira, 2,0MT.No Oeste do Paraná, indicações de compra na faixa entre R$ 56/57 – dependendo de prazos de pagamento e localização do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$ 60/61 por saca.O câmbio opera em queda, na manhã, em R$ 5,13. Segunda, fechou em R$ 5,152.