Os contratos negociados com milho
em Chicago chegam ao intervalo na manhã desta segunda-feira com ganhos de 2 a 3
cents, a US$ 4,51/julho. Na sexta-feira, mercado encerrou com 3 cents de queda,
mas a última semana houve ganhos de quase 1%. Na BMF, a posição julho trabalha
em R$ 57,50 (+0,5%) e setembro R$ 61,50 (+0,55%).

Nesta quarta-feira será divulgado
o novo levantamento do USDA, referente a junho, sobre a oferta e demanda local
e global. A produção norte-americana de milho para a safra 2024/25 é estimada
em 377 milhões de toneladas, contra 377,5 milhões de toneladas do mês anterior
e 389,7 milhões de toneladas da safra anterior. Os estoques são esperados em
ligeira queda, tanto para a safra 2024/25 quanto para 2023/24, previstos em 52 milhões
de toneladas e 50,4 milhões de toneladas, respectivamente.

Os estoques mundiais também são
esperados em queda, de cerca de 1 milhão de toneladas, passando para 311 milhões
de toneladas na temporada 2024/25 e número semelhante para a temporada 2023/24,
estimado em 311,5 milhões de toneladas.

Para o Brasil, é avaliado corte de 1 milhão de
toneladas na produção em relação ao mês passado, caindo para 121 milhões de
toneladas, contra a produção recorde de 137 milhões de toneladas da temporada
2022/23.

Na Argentina, a previsão é de
corte de cerca de 2 milhões de toneladas, sendo estimada em 51,2 milhões de
toneladas, contra 53 milhões de toneladas de maio; no ano passado foram
colhidas apenas 36 milhões de toneladas. Segundo o IMEA, a colheita de milho no
MT atinge 10,7%, contra 4,7% da semana anterior e 3,6% de mesmo período no ano
passado.

Indicações de compra no oeste do
Paraná na faixa entre R$ 54/56 – dependendo de prazo de pagamento e localização
do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$
59,00/61,00 por saca. Opera em alta neste momento, cotado em R$ 5,36. Na
sexta-feira, fechou em R$ 5,325.Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/milho/mercado-do-milho-na-expectativa-sobre-novo-levantamento-do-usda

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