O mercado da pecuária bovina de corte
tem mostrado um movimento contínuo e contido nesta semana, na qual há entre 8 e
9 dias garantidos de escala industrial, na média nacional, com ofertas de
preços por arroba um pouco mais expressivas. O curtíssimo prazo tem se
apresentado interessante para o pecuarista.

Nesta recente quarta-feira o CEPEA
trouxe um dado alarmante, que contrasta com qualquer tipo de empolgação de
momento. O Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3 caiu quase
10% no acumulado do ano, o que tem levado produtores a limitarem a oferta de
animais para abate desde o final de março.

Por outro lado, há uma
movimentação maior de demanda no comércio varejista de carne bovina do Brasil,
fator esperado na primeira quinzena, mas, talvez, até um pouco mais intenso, em
breve saberemos. No atacado paulista, com garante o levantamento do CEPEA há
tranquilidade para o mercado de carne com osso.

Em relação aos preços,
eles se mantêm estáveis com o quarto traseiro em R$ 18,00 por quilo, quarto
dianteiro a R$ 14,00 e ponta de agulha a R$ 13,00 o quilo.

Demanda por bois

Um fator que chama a atenção, e eu
comentava no artigo da última segunda-feira, está na relação do embarque de 10
mil toneladas de carne bovina de média diária registrado na primeira semana de
abril, o que abre uma demanda por bois mais presente no mercado, principalmente
paulista e sul-mato-grossense.

Em São Paulo, o boi comum caminha para
R$ 230,00 a arroba, negociado a pouco mais de R$ 227,00. Em Mato Grosso do Sul,
no começo da semana havia algumas indústrias pagando R$ 220,00, agora, podemos
dizer que R$ 220,00 é a referência neste Estado.

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