Os contratos negociados com soja em Chicago operam com ganhos entre 2 e 5 cents, a U$ 11,66 /julho na manhã desta quirta-feira. Ontem, depois de operar em alta em boa parte da sessão, os preços cederam e fecharam com queda entre 1 e 4 cents nos primeiros vencimentos.
Além do monitoramento das projeções climáticas para o Meio Oeste, o mercado volta as atenções para dois importantes relatórios que serão divulgados pelo USDA nesta sexta-feira.
Em relação ao relatório final de área semeada, o mercado espera um ligeiro aumento no comparativo com a primeira intenção de plantio de fins de março – para algo como 35,15MH, ante 35,01 de março. No ano passado foram semeados 33,83MH.
O outro relatório é relativo aos estoques trimestrais. O mercado espera estoques de 26,05MT em solo norte-americano em primeiro de junho, ante 21,66MT na mesma data do ano passado. Isto representa um aumento da ordem de 20%.
Em relação ao clima, os participantes tentam desvendar o que vem pela frente, sobretudo neste mês de julho, que é decisivo para a floração e formação de vagens. Depois de um mês bastante chuvoso, a tendência é que julho seja mais quente e seco. A porção leste do cinturão já começa a sentir a falta de umidade em extensas áreas.
Internamente, a alta do dólar, que ontem rompeu a barreira dos R$ 5,50, maior patamar em quase dois anos, vem estimulando uma melhor formação do preço e promovendo mais fluxo comercial. Prêmios nos portos, no mercado spot, são indicados na faixa entre 20/45.
Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 132,00/134,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 141,00/143,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/soja/mercado-da-soja-no-aguardo-dos-relatorios-do-usda

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