A Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou que o medo do desemprego caiu na comparação com o final de 2019. Em setembro de 2020, o índice de medo do desemprego caiu 1,1 ponto na comparação com dezembro de 2019. Na comparação com setembro de 2019, a queda é de 3,2 pontos.

Apesar dos graves impactos da pandemia de Covid-19 sobre a economia brasileira, a partir do final do primeiro trimestre de 2020, as medidas de proteção do emprego adotadas no período contribuíram para conter o desemprego e aumentar a segurança no emprego.

De acordo com a CNI, a transferência de renda às famílias também contribuiu para esse resultado. Por fim, a retomada gradual das atividades comerciais e produtivas dos últimos meses tem impactado positivamente a formação de expectativas dos agentes, que, em um primeiro momento, esperavam por uma recuperação econômica mais lenta.

Embora tenha caído para a população como um todo, o medo do desemprego aumentou em certos perfis da população: os com idade entre 25 e 54 anos (sobretudo entre os mais jovens dessa faixa); os com ensino superior; e os com renda familiar superior a cinco salários mínimos.

O medo do desemprego segue maior entre a população feminina, os que residem no Nordeste e os que recebem até um salário mínimo.

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Assim como em dezembro de 2019, a diferença no medo do desemprego entre homens e mulheres aumentou. Ainda que para ambos o indicador tenha caído, o medo do desemprego entre os homens reduziu-se mais comparativamente às mulheres, o que explica o aumento do hiato entre os indicadores.

O Índice de Satisfação com a Vida, por sua vez, manteve-se praticamente constante: variou 0,2 ponto em setembro de 2020, em relação a dezembro de 2019. O índice está 1,1 ponto abaixo de sua média histórica.

(MR – Agência Enfoque)

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