A empresa divulgou as medidas que está adotando para enfrentar os efeitos da pandemia do Coronavírus e o estado de seus negócios. Inicialmente, a CCR criou um comitê de crise destinado a gerir as ações dentro da empresa neste momento de crise.
Segundo a empresa, o tráfego em suas concessões rodoviárias (75% do EBITDA em 2019), houve redução na movimentação de veículos leves (provável efeito do home office) e aumento nos pesados, dado que não houve restrição no transporte de carga. No segmento de mobilidade urbana (15%) já houve uma redução de 30% com relação ao número usual de passageiros transportados. A divisão de aeroportos (10%) é a mais afetada. As operações foram muito reduzidas nos aeroportos de San José (Costa Rica), Quito (Equador) e em Curaçao, assim como no BH Airport e nas operações aeroportuárias nos Estados Unidos.
A CCR está ainda tomando medidas para preservar o caixa, conter despesas e priorizar investimentos. Ao final do 4T19, a CCR tinha um caixa de R$ 3,0 bilhões, com dívidas vencíveis no curto prazo (em 360 dias) de R$ 3,0 bilhões.
A atualização de informações sobre os negócios da empresa, neste momento de crise, nos parece uma atitude muito positiva.
Nos últimos doze meses, CCRO3 caiu 13,3%, bem menos que a desvalorização do Ibovespa no período (33,1%).
Confira os principais destaques das empresas
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