Este estudo analisa o retorno acumulado de cada empresa ao longo dos governos Fernando Henrique Cardoso (FHC), Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro.

Para a análise, utilizamos apenas ações integrantes do índice Ibovespa no final de cada período, buscando captar os movimentos das ações com maior liquidez.

Os retornos acumulados são ajustados por proventos e eventos corporativos e foram calculados para os períodos entre as eleições (desde outubro do ano da eleição até setembro do último ano do mandato, exceto para os governos Dilma II e Temer, que consideram o impeachment). Por isso, os governos Dilma II e Temer são menores.

Busca-se capturar a reação do mercado desde a eleição do novo presidente. Assim, considerou-se as 5 ações com maiores retornos e as 5 com menores retornos. Para empresas que possuíam mais de uma ação, considerou-se aquela mais líquida.

No gráfico a seguir é apresentado o ranking das ações ganhadoras, com maiores retornos. O topo do ranking é da Usiminas no governo Lula I, que subiu 1.823% nos 4 anos. Ela seguida pela Magazine Luiza (1.470%) no governo Temer, por CCR (1.458%) e Siderúrgica Nacional (1.276%) no Lula I, pela Embraer (1.229%) no FHC II, pela Petrorio (1.229%) no Bolsonaro e pela Metalúrgica Gerdau (1.027%) no Lula I. Todas com mais de 1.000% de valorização.

Do lado perdedor, a maior perda de valor foi da Inepar (-95%) no governo FHC II. Perdendo mais de 90% de valor ainda aparecem o IRB Brasil (-94%) no governo Bolsonaro, a Rossi Resid (-93%) no Dilma I, a Am Inox BR (-93%) no FHC I e a Net (-92%) no FHC II.
Governo FHC I

O Banespa (529%) foi a ação com maior valorização nos primeiros 4 anos de governo do FHC. O TOP5 ainda conta com Itau Unibanco (123%), Ambev (120%), Souza Cruza (83%) e Telef Brasil (78%). O Ibovespa no período subiu 22%. As maiores perdedoras foram Am Inox BR (-93%), Sharp (-85%), Klabin (-83%), Unipar (-73%) e Braskem (-69%).

Governo FHC II

No segundo mandato de FHC as vencedoras tiveram melhor desempenho. Embraer subiu 1.229%, seguida de Fibria (886%), Aracruz (718%), Petrobras (640%) e Gerdau (551%). O Ibovespa subiu 31% no período. As maiores quedas foram de Inepar (-95%), Net (-92%), Embratel (-81%), Vivo (-62%) e Light (-56%).

Governo Lula I

No Lula I, a maior alta foi de Usiminas (1.823%), seguida de CCR (1.458%), Siderúrgica Nacional (1.276%), Met Gerdau (1.027%) e Gerdau (764%). O Ibovespa subiu 323% naquele período. Do lado das quedas, apenas duas ações do IBOV tiveram retornos negativos: Light (-26%) e Oi (-5%)

Governo Lula II

No Lula II, os retornos foram menores que no governo anterior. A MMX subiu 263%, seguida de Souza Cruz (245%), Transmissão Paulista (244%), Siderúrgica Nacional (241%) e Ultrapar (198%). As maiores quedas foram de Gol (-63%), Tam (-40%), Embraer (-39%), Telemar (-31%) e Cosan (-24%).

Governo Dilma I

No Dilma I as maiores altas foram de Yduqs (311%), Cielo (276%), Ambev (167%), BRF (142%) e Embraer (121%). O Ibovespa caiu -22% naquele primeiro mandato. Já as maiores quedas foram de Rossi Resid (-93%), PDG (-88%), Gafisa (-74%), Usiminas (-71%) e Oi (-70%).

Governo Dilma II

Durante o período de 1 ano e 8 meses do segundo mandato da Dilma, as maiores altas foram de RaiaDrogasil (193%), Equatorial (122%), Lojas Rener (90%), B3 (80%) e Lojas Americanas (73%). O Ibovespa subiu 10% naquele período. As maiores perdedoras desse período foram Metalúrgica Gerdau (-73%), Pão de Açúcar (-51%), Usiminas (-45%), Embraer (-40%) e Cesp (-34%).
Governo Temer

Durante o governo Temer, as maiores ganhadoras de valor foram Magazine Luiza (1.470%), Bradespar (292%), Vale (275%), Fibria (240%) e Braskem (168%). O Ibovespa valorizou 36% nesse período. Já as maiores perdedoras de valor foram Eletrobras (-32%), Ultrapar (-46%), BRF (-59%), Cielo (-50%) e CCR (-49%).

Governo Bolsonaro

No governo mais recente, as maiores ganhadoras de valor foram de Petrorio (1.140%), Positivo (550%), Banco BTG (409%), Banco PAN (362%) e Copel (353%). Nesse mesmo período, o Ibovespa acumulou alta de 39%. Já as maiores quedas foram de IRB Brasil (-94%), CVC (-84%), Cogna (-74%), Cielo (-46%) e Braskem (-46%).

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