O Itaú BBA reiterou sua recomendação neutra para as ações de Magazine Luiza (MGLU3), com preço-alvo de R$ 15,00 por papel ao fim do ano de 2024. A projeção implica em potencial alta de 18,00% em relação aos preços atuais.

O substancial aumento das taxas de juros e a fraca demanda por bens duráveis fizeram com que a Magazine Luiza focasse na rentabilidade das operações no ano passado. 

Agora, analistas antecipam melhores tendências macroeconômicas para o consumo (especialmente para categorias cíclicas), num aproveitamento ao cenário macroeconômico mais benigno (inflação controlada, mercado de trabalho saudável e queda das taxas de juros anuais) e a recuperação gradual do ciclo de crédito. 

A varejista observa oportunidades de ganho de participação de mercado tanto nos canais físicos quanto online e se diz otimista quanto aos ganhos de rentabilidade em 2024.

O Itaú BBA projeta uma modesta aceleração no crescimento do valor bruto de mercadorias (tanto online quanto offline) para o restante de 2024, resultante em um crescimento da receita líquida de 6,5% anual, acompanhado por um ganho de margem impulsionado pela alavancagem operacional.

Analistas estimam uma margem EBITDA (rentabilidade operacional) de 7,70% para 2024, um aumento de 1,90 p.p. em relação ao ano anterior.

“Preferimos esperar por um melhor ponto de entrada, por enquanto. A Magazine Luiza superou nossas estimativas de rentabilidade nos últimos trimestres, mas a receita líquida ainda ficou aquém das nossas expectativas, o que nos levou a adotar uma postura cautelosa nas nossas estimativas de crescimento de receita líquida por enquanto”, escreveram Thiago Macruz e analistas do Itaú BBA.

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