O Itaú BBA elevou o preço-alvo das ações da Magazine Luiza (MGLU3) para R$ 15 até o final de 2024, o que representa uma possível valorização de 18% em relação à cotação atual de 12,32, às 11:50, quando os papéis recuavam 2,99%.

Isso se deve porque o banco espera que o Magazine Luiza mantenha as tendências de lucratividade crescente observadas nos últimos trimestres, beneficiando-se também das melhorias nas tendências macroeconômicas.

Apesar dessa visão construtiva, o Itaú BBA mantém uma postura cautelosa devido à falta de garantias de avaliação para sustentar uma visão mais otimista sobre a empresa no momento. Por isso, mantém sua recomendação neutra para as ações MGLU3.

O banco projeta que os lucros líquidos ajustados somem R$ 270 milhões em 2024 e R$ 603 milhões em 2025, representando um aumento significativo de 124% em relação ao ano anterior.

Já a margem EBITDA (lucro antes juros) ajustada deve obter um aumento para 7,7% para o ano atual (R$ 3 bilhões) e 8,2% (R$ 3,5 bilhões) para o próximo, impulsionado pela alavancagem operacional. Respectivamente, são aumentos de 41% e de 16% em relação ao ano anterior.

O Volume Bruto de Mercadorias (GMV) online da Magazine Luiza também influenciou para as decisões maus cautelosas. O GMV deve atingir R$ 45,6 bilhões em 2024 e R$ 49,6 bilhões em 2025, refletindo uma revisão das previsões anteriores, 10% e 13% abaixo, respectivamente, devido a ajustes em modelos desatualizados. Porém, projetam-se aumentos anuais de 9% e 7% nas lojas físicas, respectivamente.

Apesar da postura cautelosa, o Itaú BBA reconhece o potencial de valorização das ações do Magazine Luiza, especialmente se as tendências de receita líquida superarem as expectativas.

 

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