O Magazine Luiza resolveu dar um novo passo em segmento no qual até então tinha atuação restrita, o de financiamento de máquinas agrícolas.

Ao longo dos últimos meses, os produtores rurais têm ampliado seus investimentos em maquinário, isto porque estão em geral bem capitalizados pela alta dos preços das commodities agrícolas. No entanto, os aportes esbarram na limitação de linhas de crédito para as aquisições, o que abre oportunidades para os consórcios de máquinas; segmento dominado por administradoras ligadas a bancos, cooperativas de crédito e fabricantes.

Em 2020, o número de participantes ativos chegou a 126,7 mil, segundo a Associação Brasileira dos Administradores de Consórcios (Abac). Aumento de 8,38% vs. 2019 – e de nada menos que 80% quando comparado a 2015.

Assim, com o Consórcio Magalu, que negocia as cartas de crédito, a varejista dobrou o número de gestores dedicados às vendas em 2020 – a equipe passou a contar com 600 profissionais. Em dezembro, a varejista criou novos grupos e aumentou o contato com esse público; retomando o projeto previsto para o verão passado, mas adiado em virtude da pandemia.

As adaptações ao reposicionamento do Magalu incluíram ainda a ampliação da faixa de crédito: antes limitada a valores de R$ 60 mil a R$ 120 mil, passou a R$ 120 mil a R$ 300 mil por cota. Como cada produtor pode juntar três cotas para a aquisição, é possível financiar máquinas mais caras, de até R$ 900 mil.

Em 2020, o segmento que atende o agronegócio na empresa – com máquinas e caminhões – cresceu 152% em relação ao ano anterior. O valor médio das compras com o consórcio da varejista fica entre R$ 200 mil e R$ 250 mil.

Impacto: Positivo. Em seu reposicionamento, o Magalu pretende fortalecer um segmento que era pouco explorado até então, o de financiamento de máquinas agrícolas. Este cresceu 152% em 2020 vs. 2019. Como adaptações, entre outras medidas, a varejista ampliou sua faixa de crédito.

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