INTERNACIONAL: Bolsas sobem antes de balanços; minério sustenta alta
Bolsas europeias e S&P futuro sobem antes de resultados de grandes bancos americanos, que servirão como um barômetro da saúde econômica, à medida que a pandemia mantém expansão. Bolsas chinesas avançam e minério de ferro estende alta para a máxima em um ano, em meio à expectativa de dados que podem mostrar que a recuperação da China ganha impulso; metais avançam em Londres. Com as bolsas globais negociando perto do seu nível mais alto desde fevereiro; o foco agora é se os lucros darão suporte às altas alimentadas por estímulos dos BCs e governos. Petróleo cai antes de reunião da Opep+ nesta semana, na qual o grupo pode anunciar planos para começar a diminuir os cortes da produção.
ECONOMIA/PODER: Congresso pode retomar as discussões sobre a Reforma Tributária
• O Congresso pode retomar as discussões sobre a Reforma Tributária. Na quinta-feira (16), os parlamentares podem analisar vetos presidenciais. O presidente Jair Bolsonaro sanciona o novo marco do saneamento. O presidente também pode assinar decreto regulamentando a lei que trata da suspensão de contrato de trabalho e de redução de salário. (Arko Advice)
• Levantamento da consultoria Arko Advice aponta 377 deputados e 39 senadores favoráveis à derrubada do veto de Jair Bolsonaro que barrou a desoneração da folha de salários até o fim de 2021. São necessários 257 deputados e 41 senadores. Empresários também têm se mobilizado em defesa da prorrogação da medida, que atende 17 setores da economia e vale até o final de 2020. Para o cientista político Cristiano Noronha, da Arko Advice, o veto é “um dos mais difíceis” que o governo vai enfrentar. (Arko Advice)
• A criação de um imposto sobre a fortuna de milionários, patrimônio hoje livre de cobranças, voltou à tona, diante da necessidade de arcar com gastos emergenciais decorrentes da crise do novo coronavírus. Em nenhum outro momento, desde 1988, a taxação de milionários foi tema de tantas propostas no Congresso, apesar de o imposto sobre grandes fortunas estar previsto na Constituição desde que ela foi promulgada. Em 2020, deputados e senadores apresentaram, pelo menos, 10 projetos para cobrir a lacuna. Somados aos que tratam de empréstimos compulsórios de empresas bilionárias, são mais de 15. (Correio)
• O auxílio emergencial mudou a base social do governo Jair Bolsonaro. Em recente pesquisa do DataPoder360, divulgada na quinta-feira (09), a avaliação positiva (“ótimo/bom”) do governo atingiu 34% entre quem está desempregado ou não tem renda fixa – cinco pontos percentuais acima da média nacional de aprovação ao presidente. A avaliação negativa, por sua vez, atingiu nesse mesmo segmento 36%, dez pontos abaixo da média nacional de desaprovação ao governo.
Importante registrar que, segundo o Ministério da Economia, 23 milhões de domicílios foram beneficiados pelo auxílio emergencial, atingindo 69,9% dos desocupados, 76% dos trabalhadores informais e 77% dos trabalhadores domésticos sem carteira e por conta-própria. (Poder360)
EMPRESAS: SulAmerica conclui operação seguro automóveis com grupo Allianz
DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA: Após os desdobramentos da linha de apoio emergencial ao setor elétrico, de R$ 14,8 bilhões, e em meio à agenda de desoneração tarifária em curso pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a autarquia terá uma tarefa inglória nesta semana. A diretoria vai deliberar sobre a proposta de aumento da ordem de 27%, ou cerca de R$ 6 bilhões, da receita dos ativos de transmissão de energia do país para o ciclo 2020-2021. A medida tem efeito médio previsto de 3,92% para o consumidor. A receita das transmissoras é remunerada pela tarifa de uso do sistema de transmissão (Tust), encargo cobrado de geradores e consumidores de energia.
EVEN (EVEN3): Even informou na noite desta sexta-feira que estuda a realização de uma oferta pública de distribuição de ações ordinárias da sua subsidiária Melnick Even Desenvolvimento Imobiliário (Medi), que consolida as atividades de construção e incorporação no Sul do País. A informação sobre a possível oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Melnick. Para tanto, segundo a Even, algumas iniciativas devem ser tomadas, como a simplificação da estrutura acionária da Melnick; em conjunto com instituições financeiras que analisam a viabilidade da operação: BTG Pactual, Itaú BBA, XP Investimentos e Safra. A Even aprovou o aumento do capital social da Melnick em R$ 43.144.468,76, mediante conferência de bens.
SHOPPINGS (ALSO3, BRML3, IGTA3, MULT3): Com corredores vazios e vendedores conversando para passar o tempo, os shoppings de São Paulo estão, para todos os efeitos, com as portas abertas ao público há um mês. No sentido prático, eles ainda não conseguiram convencer a clientela a retornar às lojas para consumir. Como resultado, comerciantes relatam vendas médias 90% inferiores às de antes da pandemia. A situação se mantém preocupante, mesmo depois da ampliação do horário de funcionamento dos shoppings na cidade. Na semana passada, os centros de compras passaram a operar por seis horas diárias, ante as quatro de até então. Até hoje, 375 shoppings (65% do total) deverão estar abertos no Brasil, conforme a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). No Estado de São Paulo são 132 centros comerciais abertos em 43 municípios. E, de uma forma geral, os empresários afirmam que a falta de clientes é uma constante em todo o País.
SULAMÉRICA (SULA11): SulAmérica concluiu nesta sexta-feira a venda das operações de seguro de automóveis e ramos elementares para o Grupo Allianz. Pela operação, a SulAmérica recebeu R$ 3,18 bilhões. A seguradora ressalta que estas operações ainda vão constar nos resultados do segundo trimestre de 2020. Segundo a SulAmérica, a operação reforça o foco nos segmentos de saúde suplementar e proteção financeira. A venda vai representar resultado não recorrente de aproximadamente R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre, com adição de aproximadamente R$ 2,1 bilhões nas disponibilidades da companhia, após as liberações de capital regulatório e custos da transação. Estes recursos vão ser utilizados para pagamento da aquisição da Paraná Clínicas, de dividendos aos acionistas, e da 7ª emissão de debêntures com vencimento em dezembro deste ano, além do plano de recompra de ações, capital de giro e investimentos.
