A Cielo divulgou os resultados do 4T20 e acumulado no ano com os seguintes destaques:

O Lucro Líquido da Cielo totalizou R$ 298,2 milhões no trimestre, um aumento de 34,7% sobre o mesmo trimestre do ano anterior e de 197,0% quando comparado ao 3T20. A empresa destaca a melhora em todas as unidades de negócio no 4T20: Cielo Brasil (adquirência), Cateno e Outras Controladas.

Cielo Brasil (4T20):

Volume financeiro – Aumento de 15,1% sobre o 3T20, somando R$ 190,6 bilhões. Na comparação com o 4T19, a expansão foi de 0,3%, limitada pelos efeitos econômicos da crise gerada pela COVID-19; e pelo foco da Companhia em segmentos mais rentáveis;

Receita líquida: crescimento de 8,0% somando R$ 1,31 bilhão;

• Destaque para a recuperação dos volumes na Cielo e na Cateno, e para o controle dos gastos; com custos e despesas operacionais abaixo do observado no 3T20.

Principais Números:

CATENO: O resultado da Cateno atribuível à Cielo (participação de 70%) somou R$ 149,9 milhões no 4T20, queda de 0,9% sobre o 4T19 e crescimento de 166,7% sobre o 3T20. No 4T20 houve recuperação do volume com crescimento de 20,5% sobre o 3T20, atingindo R$ 86,2 bilhões, e da redução das despesas operacionais.

OUTRAS CONTROLADAS: O resultado das demais controladas, apresentou melhora em relação ao 3T20, em razão de menores despesas das operações nos Estados Unidos (Cielo USA/MerchantE) e, principalmente, pelo aproveitamento do benefício fiscal no montante de R$ 18,0 milhões (US$ 3,9 milhões), oferecido pelo governo americano, como medida de enfrentamento à crise gerada pela COVID-19.

No final de 2020 a Companhia registrou liquidez total (total de disponibilidades) de R$ 4.20 bilhões, um aumento de R$ 942,9 milhões; ou 28,9%, frente a 31/12/2019 e uma redução de R$ 2,19 bilhões, ou 34,2%, frente a 30/09/2020.

A redução observada na liquidez total em relação ao 3T20 é explicada, principalmente, pela maior penetração do pagamento em até dois dias e pelo resgate de ações realizado na Controlada Cateno, que aumentou o caixa da Cielo Brasil em R$ 1,31 bilhão, mas impactou negativamente o caixa consolidado em R$ 559 milhões, uma vez que a Cielo, enquanto acionista controladora da Cateno, recebeu a proporção equivalente à participação que detém no capital daquela empresa.

Em dez/20, o endividamento da Cielo somava R$ 8,94 bilhões, uma redução de R$ 301,0 milhões, ou 3,3%; quando comparado com 31/12/2019 e de R$ 250,0 milhões, ou 2,72%, frente a 30/09/2020.

A alavancagem (total de empréstimos e financiamentos líquidos de disponibilidades/ EBITDA consolidado ajustado à aquisição de recebíveis) foi de 1,86x ao final do período contra 1,08x no 3T20 e 1,46x no 4T19.

A ação CIEL3 encerrou ontem cotada a R$ 3,67 acumulando queda de 8,3% após perder 61,3% de valor em 2020.

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