Confira a análise da Guide referente aos papéis da Lojas Renner (LREN3) que permanecem em sua Carteira Valor em setembro. Dessa forma, a companhia faz parte do portfólio da Guide composto por cinco ações que encerrou o mês de Agosto no terreno positivo, bem acima de seu índice de referência Ibovespa.
Lojas Renner é uma das maiores varejistas de moda do Brasil
De acordo com a Guide, a Lojas Renner é uma das maiores varejistas de moda do Brasil. Assim, a companhia desenvolve e vende roupas, calçados e moda íntima para mulheres, homens, adolescentes e crianças sob diversas marcas próprias de vestuário e afins, das quais 8 são representativas do conceito Lifestyle. Todavia, a varejista também vende acessórios e cosméticos por meio de duas marcas próprias e oferece mercadorias em determinadas categorias sob marcas de terceiros.
Como marcas de destaque da companhia, incluem-se a Camicado, especializada no mercado de casa e decoração e a YOUCOM, voltada para a moda jovem. A Lojas Renner, detentora das marcas Renner, Camicado, Ashua, YouComm ,Realize e agora a Repassa, visa se consolidar como o principal ecossistema de moda e lifestyle do País.
Receita líquida de R$ 3.626 milhões no 2T22
Segundo a Guide, com uma receita líquida de R$ 3.626 milhões no 2T22 (+46% no A/A), a Renner mostrou que sua estratégia de omnicalidade (integração entre canais físico e digital de forma fluída) está rendendo bons frutos. As vendas do varejo foram de R$ 3.176 milhões no trimestre, um aumento de praticamente 41% contra o 2T21. Enquanto as receitas da Realize (financeira) tiveram expansão de 84% na mesma base comparável.
No critério de vendas mesmas lojas, o avanço foi de 37,8% no trimestre. As vendas digitais continuam com uma boa representatividade dentro do mix (13% no 2T22, onde é importante notar que a operação física está sem restrições).
Por fim, outro ponto bastante positivo foi o retorno da margem bruta do varejo para patamares muito próximos daqueles que eram reportados antes da pandemia, chegando a 56,1% no trimestre, reflexo direto do mix de vendas do período, ainda mais impulsionadas pelo frio um pouco antes do esperado que tivemos no 2T22. O EBITDA do varejo foi de R$ 690 milhões, com margem de 21,7%, avanço considerável sobre os 18,8% do 2T21. O principal efeito veio da forte diluição das despesas sobre a receita líquida do segmento.