A Loggi, grande empresa de logística do Brasil, planeja reforçar a sua capacidade de armazenagem e de entrega diante de um momento no qual é observado um forte aumento da concorrência com os seus próprios clientes.

A companhia estuda investir ao menos R$ 600 milhões em tecnologia e inovação ao longo dos próximos dois anos. Sendo assim, o montante anual fica equivalente ao dobro do investimento médio do grupo.

A operação da Loggi seguiu a tendência de alta do e-commerce nesse ano. Meio pelo qual suas parceiras aceleraram a implementação de estruturas de entrega próprias para vender serviços de logística aos varejistas de seus marketplaces (shopping virtual). Pelo serviço, as varejistas cobram entre 10% a 20% do valor da venda por um pacote de serviços que inclui entrega. E para realizá-los, utilizam o serviço da Loggi, além de Amazon e Mercado Livre, Dafiti e C&A.

A Amazon e Mercado Livre criaram novos centros de distribuição para seus sites, visando promover a redução do tempo de entrega.

Outro caminho que a Loggi pode seguir, segundo Fabien Mendez, fundador e presidente da empresa, é colocar a companhia como uma solução independente para os varejistas menores que integram o marketplace dessas empresas, fechando contratos diretos de entrega com esses vendedores.

Impacto: Positivo. A alta no e-commerce ao longo de 2020 também influenciou outros setores, como o de entregas. A Loggi agora vê grande espaço para acelerar seus investimentos, seguindo os passos de seus grandes concorrentes Amazon e Mercado Livre.

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