Lea Campos foi a primeira árbitra feminina reconhecida oficialmente pela indústria futebolística brasileira. Mas o título conquistado não veio no tempo merecido. Para seguir a profissão, ela enfrentou regras, preconceitos e quebrou paradigmas dentro e fora de campo. E mesmo com os percalços e a imposição do mandatário máximo do futebol nacional da época, Lea tornou-se árbitra em 1967, mas só pôde apitar o seu primeiro jogo em 1971, ao todo Lea apitou 98 jogos.

Recentemente sua história foi contada em um mini documentário disponível no Youtube, que alcançou em menos de um mês 7 milhões de views. O vídeo de quase três minutos recria o diálogo que Lea Campos viveu na instituição esportiva da época, logo após ela se formar como árbitra de futebol. O filme foi uma criação da agência Ogilvy Brasil em parceria com a produtora Moonheist para a marca INTIMUS® e o objetivo dele foi: reviver a história da Lea!

Imagem: Reprodução/Mulheres Notáveis

“Estamos orgulhosos em levar um pouco da história da Lea para as pessoas, mostrando como o pioneirismo dela reverbera até hoje. Mas, principalmente, mostrar como é importante que os preconceitos de gênero sejam combatidos na sociedade, para que nenhuma garota tenha que superar tantos obstáculos só para fazer o que gosta.”, ressalta Sergio Mugnaini, Chief Creative Officer da Ogilvy Brasil.

A prova de que a mudança no esporte é mínima são várias, mas um exemplo recente é no último evento esportivo de futebol mais consagrado do mundo, onde destacou novamente como a predominância masculina é visível dentro e fora de campo, mas apesar da lenta mudança, tivemos um resultado positivo para comemorar – o evento teve pela primeira vez uma quantidade satisfatória de árbitras femininas, algo histórico.

Lea Campos é uma inspiração para muitas que amam o esporte, mas se sentem restringidas a seguirem e jogarem no campo devido ao seu gênero. Hoje com 77 anos, Lea é diplomata, formada em educação física e jornalismo, lutou Boxe e é inspiração e referência para muitos, não só dentro de campo, mas também fora dele. Sua luta reflete as grandes (pequenas) conquistas, como o número de árbitras no último evento mundial de futebol.

Desafiar as atitudes injustas sempre que pudermos é algo enaltecedor, requer coragem e às vezes o resultado final não é absoluto, mas Lea conseguiu algo através da sua coragem, o exemplo, e a quebra de preconceitos de que é sim possível, ainda por cima no futebol, um dos esportes mais sexista do mundo. Os registros históricos sobre as mulheres no futebol são escassos, mas Léa deixou sua marca, e sua história merece e deve ser contatada.

Mini documentário: https://www.youtube.com/watch?v=bfPa0lzhb7g

(Material enviado pela Imprensa Ogilvy)

Publicidade

Onde investir neste fim de ano?

Veja as recomendações de diversos analistas em um só lugar.