O jornalista conta também sobre as dificuldades que sua família enfrentou na época do confisco da poupança

Em sequência de entrevista exclusiva realizada pelo Canal 1Bilhão Educação Financeira nesta sexta-feira (19), Luís Ernesto Lacombe, jornalista e ex-apresentador da Rede Globo, abre o jogo sobre suas economias e organização financeira. Formado em jornalismo desde 1988, a tuou como repórter e apresentador em diversas emissoras. Entre elas, a Rede Globo, onde ficou por quase 25 anos, na Bandeirantes, apresentando o programa de entretenimento “Aqui na Band”, e na Rede TV!. Desde 2020, o jornalista também publica vídeos de entrevistas e conteúdo jornalístico em seu canal no YouTube. 

Dando início a conversa, Fabrizio Gueratto, Financista do Canal 1Bilhão Educação Financeira, decide fazer um exercício com o jornalista no qual o mesmo precisa criar uma carteira de investimentos diversificada. “Eu empatei muito dinheiro, tenho uma casa grande no Rio de Janeiro, comprei também um apartamento em São Paulo e tenho outros dois imóveis que alugo. Eu gosto de investimentos imobiliários. Obviamente, dentro de minhas possibilidades“ (1 min 4 s), comenta Lacombe. 

“Vamos colocar uma coisa básica, 50% na renda fixa e 50% na renda variável, incluindo debêntures, CDBs, Tesouro Direto, ouro, dólar, fundos imobiliários, ações e bitcoin. Quanto você acha que teria de rentabilidade anual com essa carteira? Em torno de 60% ao ano” (2 min 14 s), explica o Financista sobre a dinâmica. “60% é muito. Eu tenho total consciência que preciso abrir minha cabeça, ainda é uma cabeça de velho“ (5 min 26 s), admite Lacombe. Em seguida, Fabrizio comenta que ainda dá tempo de aprender, com a evolução da medicina, nós vamos viver até uns 100 anos. Afinal, fizemos a vacina em 6 meses. “Não quero falar dessa vacina não, deixa para lá” (5 min 49 s), se pronuncia o convidado.

Após isso, o Financista pergunta sobre os efeitos econômicos que mais marcaram Lacombe “O confisco da poupança, porque o meu pai morreu em 1988. Na época, você tinha uma inflação e taxa de juros alta. Então, o que a minha mãe fez foi pegar os imóveis que meu pai tinha conseguido comprar ao longo da vida, vendeu e aplicou integralmente o dinheiro. Aí teve o confisco da poupança, e era o dinheiro com o qual a gente vivia. Só conseguimos desbloquear esse dinheiro muitos anos depois, recebendo parcelado. Sem dúvida, foi uma situação muito complicada, bem difícil’ (7 min 49 s). “Claro, não posso ficar aqui me vitimizando, não vim de baixo, não passei fome, meu pai não era alcoólatra e não batia na minha mãe. Eu venho de família de classe média alta, por isso tive ajuda dos meus avós” (8 min 29 s), conta o jornalista. 

“Queria fazer um bate-bola agora. Você seria sócio, ou seja, investiria nestas ações aqui?” (9 min 2 seg), Fabrizio começa perguntando. Assim sendo, o ex-apresentador esportivo aponta que seria acionista da Vale (VALE3), Itaú (ITUB4) e IRB Brasil (IRBR3), mas não da Magazine Luiza (MGLU3), Petrobras (PETR4) e, principalmente, d a Oi (OIBR4). “Nem por um decreto, eu falo em Oi, eu penso no Lula. A Oi é aquela história do ex-presidente de criar os “campeões nacionais”. Isso é uma bobagem. Sou completamente contra e me baseio nessa história do estado fomentador de crescimento e desenvolvimento. O estado não tem que se meter nisso. É uma grande bobagem que o Lula fez. Tanto a Oi quanto a JBS controlando um monte de dinheiro nosso, assim como o BNDES para formar outras empresas campeãs nacionais. Eu jamais colocaria nada em uma empresa dessas“ (9 min 24 s), finaliza.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=D-WtaSSnMAc


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