Confira a análise do BTG sobre o FII Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) um dos maiores fundos de recebíveis. O ativo foi selecionado para compor a carteira recomendada mensal do BTG se destacando por seus pontos fortes.
KNCR11 um dos maiores fundos de recebíveis
Constituído em 2012, o KNCR11 busca investir seus recursos preferencialmente em Certificados de
Recebíveis Imobiliários (CRI), podendo investir também em Letra de Crédito Imobiliário (LCI).
De acordo com o relatório do BTG, o objetivo do fundo é atingir a rentabilidade de 100% do CDI, através da aquisição de operações com devedores com bom perfil de crédito e diversificados em seus setores de atuação.
O KNCR11 é um dos maiores fundos do segmento de recebíveis e tem como estratégia adquirir papéis de empresas consolidadas em seus setores de atuação.
A recomendação dos analistas do BTG para o fundo está pautada em 3 pilares:
(i) carteira de crédito pulverizada e de qualidade;
(ii) excelente liquidez; e
(iii) gestão especializada.
Portfólio com 59 papéis
O KNCR11 possui um portfólio com 59 papéis, exposto principalmente a CRIs indexados à variação da taxa DI (93,1% do PL).
Em termos dos devedores, o fundo possui exposição a grandes empresas, como Petrobras, BR Malls, Cyrela, MRV, JHSF, sendo as maiores posições atreladas aos segmentos de escritórios corporativos (45,1%), shoppings centers (28,7%) e residencial (18,0%).
Em relação à remuneração, a taxa média de remuneração dos CRIs da carteira do fundo é de CDI + 2,40% ao ano para os papéis indexados à taxa DI e de inflação + 6,65% ao ano para os papéis indexados ao IPCA e ao IGP-M. Por fim, a carteira do fundo possui prazo médio de vencimento de seus papéis de 6,0 anos.
O fundo conta com a gestão da Kinea Investimentos, uma das maiores gestoras de recursos do Brasil, que conta com profissionais extremamente dedicados e alinhados com o cotista, uma vez que seus sócios possuem capital investido em todos os fundos da gestora.
Atenção aos riscos
Os principais riscos do fundo são de crédito, pré-pagamento e mercado. A eventual insolvência dos devedores pode acarretar atrasos ou calote. O risco de pré-pagamento é quando a empresa recompra os títulos de dívida e toma novos papéis por taxas mais baratas. E, por fim, o risco de mercado, com flutuações no valor das cotas.
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