A Klabin comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral que a agência de classificação de riscos S&P (“S&P”) reafirmou o rating da Companhia em “BB+” na escala global e em “brAAA” na escala nacional, assim como manteve a perspectiva estável.

Em 30 de junho, o endividamento bruto da Klabin era de R$ 27,9 bilhões, aumento de R$ 3,8 bilhões em relação ao final do 1T22. Esse aumento é explicado substancialmente pela desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar sobre o endividamento em moeda estrangeira, sem efeito caixa material no período, além do desembolso do montante de R$ 2 bilhões da linha contratada junto ao BNDES.

O caixa e as aplicações financeiras encerraram o 2T22 em R$ 7,4 bilhões, aumento de R$ 1,2 bilhão em relação ao trimestre anterior, explicada principalmente pelo desembolso da linha contratada junto ao BNDES para financiar o Projeto Puma II e, por outro lado, pelo impacto do fluxo de caixa negativo no período.

No final do 2T22. o endividamento líquido consolidado totalizou R$ 20,5 bilhões, (+R$ 2,65 bilhões comparado ao final do 1T22), explicado substancialmente pelo impacto negativo da variação cambial sobre a dívida em dólar e o fluxo de caixa negativo no período.

A relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado medida em dólares, que melhor reflete o perfil de alavancagem financeira da Klabin, se manteve estável e encerrou o 2T22 em 2,7 vezes. O aumento do EBITDA contribuiu para a estabilidade do nível de alavancagem da Companhia, mantendo a alavancagem nos parâmetros estabelecidos na Política de Endividamento Financeiro da Companhia.

A empresa encerrou o 2T22 com lucro líquido de R$ 972 milhões e R$ 1,85 bilhão no 1S22 (+62% sobre R$ 1,14 bilhão no 1S21). O resultado financeiro tem forte peso sobre o desempenho final da companhia. A ação KLBN3 encerrou cotada a R$ 18,28 com queda de 25,3% no ano, informa a Planner.

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