As taxas de juros negociadas no mercado futuro oscilam próximas da estabilidade na manhã desta segunda-feira, 16, com os investidores em compasso de espera de por informações importantes previstas para os próximos dias. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na terça, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), na quinta-feira, e o IPCA-15, na sexta, são alguns dos itens que estão na agenda doméstica.

No exterior, os próximos dias também serão cruciais, tendo Estados Unidos e China no centro das atenções. A expectativa, nesse caso, é que os países forneçam os detalhes da “fase 1” do acordo anunciado sexta-feira, de maneira a convencer os investidores de que o entendimento entre os dois países é mesmo consistente.

O compasso de espera pela ata do Copom deve manter as taxas dos DIs próximas dos ajustes de sexta-feira, com oscilações contidas, como já foi observado no final da semana passada. Mas o bom humor do cenário internacional pode indicar viés de baixa para as taxas nesta manhã. Isso porque a China divulgou números de produção industrial e de vendas no varejo que superaram as expectativas.

Como reflexo, a manhã é marcada por apetite por risco, com alta de commodities metálicas, avanço dos índices futuro das bolsas de Nova York e dos juros dos títulos do Tesouro americano.

Segundo divulgou mais cedo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,69% em dezembro, após ter aumentado 0,19% em novembro. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta entre 1,19% e 1,94%, mas acima da mediana, de 1,55%.

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Às 9h48, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2021 tinha taxa de 4,51%, mesmo porcentual do ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de janeiro de 2023 projetava 5,72%, também igual ao ajuste anterior. O vencimento de janeiro de 2025 tinha taxa de 6,35%, ante 6,36% do ajuste da sessão de sexta-feira.

Paula Dias

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