Entender a dinâmica entre juros, inflação e prêmio de risco é essencial para quem busca decisões estratégicas no mercado financeiro. Com as taxas de juros elevadas, o debate sobre o impacto da curva de juros e do prêmio de risco nos investimentos cresce.
Assim, gerando as seguintes questões:
Vale investir agora em renda fixa ou é melhor diversificar em ativos na renda variável? Qual é o real potencial de títulos prefixados, e como a inflação pode afetá-los?
Curva de juros: o que ela diz sobre o futuro?
A curva de juros reflete a expectativa do mercado quanto à taxa Selic ao longo do tempo. Dessa forma, o comportamento influencia diretamente o rendimento dos principais investimentos de renda fixa, como CDBs e títulos públicos. Em momentos de instabilidade, quando o mercado prevê alta nos juros para médio e longo prazo, a curva se inclina para cima, sinalizando maior incerteza.
Na imagem acima, conforme dados da Necton Investimentos do dia 30 de outubro, a curva precifica a chance da Selic alcançar o patamar de 13% no futuro. Portanto, uma curva de juros ascendente, investir em títulos prefixados pode ser um risco. Afinal, o retorno futuro pode não compensar a taxa atual. Por outro lado, em um cenário de juros estabilizados ou em queda, esses títulos podem assegurar ganhos acima da média.
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Prêmio de Risco
O prêmio de risco é a compensação exigida pelo mercado para suportar incertezas futuras. Ou seja, quanto mais prêmio, mais taxa e consequentemente queda nos preços dos ativos de renda variável.
No Brasil, o aumento desse prêmio reflete a instabilidade fiscal e as dúvidas quanto à política econômica. Tornando ainda mais importante o acompanhamento de indicadores como a inflação e as projeções do Boletim Focus.
Para quem investe, avaliar o prêmio de risco é crucial na escolha de ativos: em um contexto de juros altos, títulos indexados ao IPCA podem oferecer uma proteção contra a inflação, enquanto títulos prefixados devem ser analisados com cautela.
Se adaptando à relação juros, inflação e prêmio de risco
Nestas horas a renda variável não fica de fora, pois quanto maior a taxa mais pressão haverá nos preços dos ativos em Bolsa. Muito por conta do efeito substituições onde investidores tiram do risco e migram para a renda fixa pelo atrativo retorno.
Dessa forma, considere também diversificar seu dinheiro em títulos atrelados ao IPCA, para saber o que escolher em análises > Renda Fixa você pode monitorar as sugestões de diversas casas. A modalidade tende a proteger o seu dinheiro contra a inflação no futuro, mesmo que passe por oscilações no curto prazo.
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Por outro lado, abandonar a renda variável não é uma boa decisão, pois são nestes momentos de queda nos preços que sua margem de segurança para ganhar dinheiro no futuro aumentam. Quer saber quais são as principais recomendações do momento? Vá em ações e veja o preço alvo, potencial e os ativos mais sugeridos para investir.
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