E não é que por um triz, mas um triz que o filme de terror dos últimos meses que o Portal Acionista vem acompanhando não vira uma série para streaming algum botar defeito. O monstro saiu do armário e quase que a maior economia do mundo também se tornou o caloteiro do novo milênio. Com uma dívida que beira a US$ 31 trilhões, o governo Biden precisava da aprovação do parlamento para suspender o teto e ter “caixa” para as despesas e tudo mais que os EUA exige. Na noite do dia 1º de junho, o Senado, enfim, aprovou o projeto com 63 votos a favor e 36 contra.
Alívio na sequência do filme
Por aqui, já subindo os créditos do filme, os deputados aprovaram, na quarta, 31 de maio, a MP dos ministérios, e quase, mas quase que o governo Lula foi dormir com seus ministérios a acordar no dia seguinte com os de Jair Bolsonaro.
Isso é só um trailer do que aconteceu em maio e que, de certa forma, tem tudo para influenciar o mês das Festa Juninas. O mercado passou boa parte discutindo assuntos como “o arcabouço fiscal, juros americanos e desempenho da economia chinesa, que tem peso no mercado global e que acabou afetando os setores de mineração e siderurgia, com pressão sobre ações brasileiras destes setores”, comentam os analistas da Planner. Mas o varejo e alimentos também tiveram desempenho fraco no 1T23.
Os analistas esperam que junho se mostre mais um mês de grande volatilidade no mercado acionário global, decorrente da crise que está se instalando no exterior em diferentes frentes.