O JPMorgan atualizou suas projeções para o setor de saúde no Brasil, destacando uma recuperação significativa na rentabilidade da indústria. Segundo o banco, a expectativa é que o retorno sobre o patrimônio (ROE) retorne a níveis históricos ainda este ano, considerando que as taxas de juros estão mais altas do que se antecipou inicialmente.
Conforme análise dos especialistas, a desaceleração econômica deve impactar o crescimento da base de beneficiários no curto prazo, mas ajustes nos preços dos planos de saúde, com aumentos previstos de 15% para planos corporativos e 6% para planos individuais, contribuirão para a melhora do segmento. Este movimento é crucial, uma vez que impactará diretamente a taxa de sinistralidade médica (MLR), que deve cair para 83%, refletindo uma melhora de 100 pontos percentuais em relação aos 12 meses até o terceiro trimestre de 2024.
Preferência do JPMorgan por Ações no Setor de Saúde
Dentre as ações que se destacam no relatório do banco, a Rede D’Or (RDOR3) e a Hapvida (HAPV3) foram preferidas. O JPMorgan classifica ambas como overweight, o que significa que espera que superem o desempenho do mercado. A Rede D’Or, por exemplo, apresenta um crescimento projetado de 17% para os próximos cinco anos, enquanto a Hapvida enfrenta desafios como a judicialização e a sinistralidade médica, ainda assim com um crescimento anual de 21% previsto.
Em contrapartida, empresas como Oncoclínicas (ONCO3) e Viveo (VVEO3) tiveram suas recomendações rebaixadas para underweight, considerando a alta alavancagem e a menos previsibilidade de fluxo de caixa no setor. A Qualicorp (QUAL3) também recebeu uma recomendação negativa, devido ao seu modelo de negócios mais complexo e arriscado.
Expectativas de Crescimento e Rentabilidade
O crescimento das empresas de saúde é motivado também por estratégias de expansão, como a própria Rede D’Or, que se posiciona fortemente em São Paulo e Rio de Janeiro. O banco revisou o preço-alvo da ação de R$ 45 para R$ 37, destacando a forte geração de caixa da empresa. O cenário macroeconômico incerto levará investidores a buscarem ativos defensivos, valorizando assim as ações no setor de saúde.
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