As empresas que não oferecerem a opção de trabalho remoto, ao menos parcialmente, podem perder a preferência de seus colaboradores, em especial as mulheres. Para 44% das profissionais ouvidas pela pesquisa feita pela consultoria de recursos humanos Robert Half, deixar o emprego é uma possibilidade caso a empregadora não permita a jornada flexível. Entre os homens, esse número cai para 31,4%.

“Por mais que as mulheres liderem a demanda, é importante ressaltar que essa tendência abrange o mercado de trabalho como um todo. De modo geral, empresas que, sem necessidade, optarem por um modelo de trabalho 100% presencial poderão perder bons profissionais, além de ter mais dificuldade para atrair os melhores talentos do mercado”, afirma Mariana Horno, gerente sênior de recrutamento da Robert Half.

A preferência pelo modelo híbrido domina a opinião das pessoas ouvidas, uma vez que 63% delas declararam que gostariam de trabalhar mais dias da semana em casa do que no escritório.

Das companhias ouvidas, 58,1% não definiu como será o retorno das atividades. Dentre as que já anunciaram a volta, duas a cada três vão conciliar o trabalho remoto com o presencial. O índice de retorno total aos locais de trabalho na pesquisa é de 21,4% dos participantes.

“As pessoas são um dos ativos mais importantes do negócio. Seja de modo presencial ou remoto, é muito importante compreender qual o apoio necessário para que os colaboradores possam realizar o trabalho da melhor maneira”, ressalta a executiva.

O levantamento da Robert Half ouviu 358 pessoas, entre os dias 29 de junho e 19 de julho, considerando profissionais ativos no mercado e em busca de recolocação.

Com informações Você RH e G1.

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